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7 de agosto é Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida e dos Empregos

05/08/2020 às 18h37

Objetivo da data também é fortalecer o ?Fora, Bolsonaro? e lembrar as 100 mil mortes por Covid-19 que o país vai atingir esta semana, por falta de uma política de saúde e pelo desprezo do presidente com a vida

 

A CUT e demais centrais sindicais realizam na próxima sexta-feira, dia 7 de agosto, o Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida e dos Empregos. A data deverá ser marcada por paralisações de 100 minutos nos locais de trabalho como protesto pela morte de 100 mil brasileiros e brasileiras, vítimas do novo coronavírus (Covid-19), número que deverá ser atingido ainda esta semana, se o país mantiver o patamar de mais mil vidas perdidas diariamente. Além do protesto contra as mortes, haverá outras manifestações (veja abaixo), articuladas entre as centrais e as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo.

A tragédia que se abate no país também atinge, além da centena de milhares de vidas perdidas, a classe trabalhadora, a soberania nacional e a democracia, já que o governo Bolsonaro vem sistematicamente entregando as riquezas brasileiras ao capital externo, promovendo processos de privatização com graves prejuízos à Nação, retirando direitos dos trabalhadores, sem gerar emprego e renda e, por isso, o lema do dia 7 é também em defesa dos empregos.

Os representantes das entidades e movimentos sociais, bem como as centrais sindicais, definiram alguns desafios políticos e organizativos, para potencializar a Campanha ‘Fora, Bolsonaro’ com as seguintes bandeiras:

– Repudiar a iniciativa de prefeitos e governadores que já planejam e até fixaram data para retorno presencial dos alunos às aulas;

– Exigir das autoridades os equipamentos de proteção individual e coletivo para os trabalhadores das categorias essenciais, em especial os da área de saúde;

– Lutar pela manutenção do auxílio emergencial de R$ 600,00, no mínimo, até 31 de dezembro de 2020;

– Ampliar as parcelas do seguro desemprego;

-Liberar crédito para as micro e pequenas empresas;

– Fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS);

– Agir para que o Congresso Nacional derrube os vetos presidenciais que impedem a garantia dos direitos conquistados pelos trabalhadores e trabalhadoras e seus sindicatos, por meio da ultratividade, dos acordos e convenções coletivas de trabalho.

Como participar

Além da paralisação de 100 minutos nos locais de trabalho, haverá realização de ações simbólicas nas principais cidades do Brasil denunciando a política genocida de Bolsonaro frente à pandemia.

Entre as sugestões para essas ações estão a instalação de cruzes brancas em locais de grande circulação de pessoas ou em pontos turísticos das cidades, circundando uma faixa (da cor preta) com a inscrição Fora Bolsonaro (em branco).

Realizar ações nas ruas com a identidade visual da campanha como colagem de lambe, “adesivaços”, faixas em viadutos e circular com carro de som nas comunidades. Todos esses materiais estão disponíveis em um kit mídia no site da Campanha (https://www.campanhaforabolsonaro.com.br/)

Organizar carreatas pelas principais avenidas com carros identificados com a campanha Fora Bolsonaro, conduzidos por um carro de som. Todas as ações acima devem respeitar os cuidados sanitários e de distanciamento social.

Estimular que todas as pessoas coloquem um pano preto nas janelas de suas casas como simbologia de adesão à campanha e, por fim, participar e divulgar o tuitaço que será realizado às 11 horas do dia 07 de agosto.

Fonte: CUT