Posts

Começa o 13º Congresso dos Químicos do ABC

22/11/2019 às 19h12

Na noite desta sexta-feira, 22, uma mesa bem representativa do movimento sindical e popular abriu os trabalhos da última etapa do evento, que debaterá e definira o Plano de Ação para os próximos quatro anos da categoria química do ABC

 

Realizado diante de uma das conjunturas mais desafiadoras para os trabalhadores e trabalhadoras, o 13º Congresso dos Químicos do ABC reúne mais de 200 pessoas entre delegados, delegadas, convidados e personalidades políticas e sindicais que vieram prestigiar a categoria química.

Nesses três dias, de 22 a 24 de novembro, a responsabilidade é grande: planejar as ações dos próximos quatro anos da entidade diante dos embates do presente com o governo de extrema direita e seus sucessivos ataques aos direitos trabalhistas e sociais, e os embates que estão por vir com as mudanças tecnológicas da chamada Indústria 4.0 e seus reflexos no mundo do trabalho.

A primeira etapa do 13º Congresso aconteceu com três plenárias preparatórios, uma em Santo André, outra em São Bernardo e a última em Diadema. Os participantes debateram e elaboraram propostas sobre temas como: implantação dos 13 compromissos da Chapa da direção eleita; como representar e organizar os trabalhadores e como financiar a luta dos trabalhadores.

Nesta segunda etapa, os delegados e delegadas participarão de mesas temáticas sobre Conjuntura Política Nacional e Internacional, o Futuro do Trabalho e do Sindicalismo; Cidadania e Direitos Humanos. Haverá ainda o lançamento do Caderno de Formação, da RedeCom e do vídeo com o regulamento da Colônia de Férias.

Por fim, os delegados(as) debaterão e irão votar o Plano de Ação com as propostas aprovadas nas plenárias preparatórias.

Mesa de Abertura bastante especial

 

Além do presidente Raimundo Suzart, a mesa que iniciou os trabalhos do 13º Congresso foi composta pelo diretor Aparecido Donizeti da Silva, representando a direção da CUT; João Cayres, secretário-geral da CUT-SP; o presidente da Fetquim/CUT, Aírton Cano; a diretora Lucimar Rodrigues, representando a presidenta da CNQ-CUT, Lucineide Varjão; o companheiro Saúl Mendez, presidente do Comitê Regional para América Latina e Caribe da ICM (Internacional de Trabalhadores da Construção e da Madeira); o deputado estadual Teonilio Barba; Neia Bueno Marianno, coordenadora do Projeto dos Meninos e Meninas de Rua, os vereadores José Luis Ferrarezi (SBC), Orlando Vitorino (Diadema) e a vereadora Ana Nice (SBC); o companheiro Danilo Pereira da Silva, representando a Fequimfar e a Força Sindical; Renato Zulato, da CUT-SP; Hélio Rodrigues, do Sindicato dos Químicos de São Paulo, o companheiro Tijolinho, representando a Associação dos Aposentados Químicos do ABC, e Fausto Augusto Júnior, do Dieese.

Todas as saudações destacaram os enormes desafios da classe trabalhadora. Em especial, a fala de Neia Marianno e de Saúl Mendes apontaram a necessidade da luta contra o neoliberalismo, fascismo e a necessidade de melhor distribuição de renda.

“O 13º Congresso dos Químicos do ABC acontece sob o slogan Vida, Trabalho e Democracia, as três coisas que hoje estão em risco. Eu não consigo dessassociar o movimento sindical do movimento social. A gente tem que estar junto, aproximando a classe trabalhadora com emprego da classe trabalhadora sem emprego, ir para a base e lutar para mudar esse jogo”, afirmou Neia.

“Em toda a América Latina a direita fascista avança, mas a população está indo pra luta. No Haiti são mais de 30 dias de luta, Equador, Chile, Colômbia, a reação ao golpe na Bolívia, os povos estão reagindo. A ICM recebe de braços abertos a incorporação e a filiação do Sindicato dos Químicos do ABC, poderemos compartilhar lutas fundamentais para a classe trabalhadora”, ressaltou Saúl.

O representante da CUT-SP, João Cayres (foto) abordou os ataques do governo de Bolsonaro com a MP 905 e a necessidade do movimento sindical se reiventar.

“No Brasil de Bolsonaro o trabalhador tem que escolher entre direitos ou trabalho, isso é voltar a escravidão. É disso que se trata a MP 905, o tal do Programa Verde e Amarelo. O movimento sindical vai ter que retomar suas lutas não coorporativas, ir pra rua contra a carestia, contra o aumento das tarifas públicas, ir para a periferia”, pontuou Cayres.

 

O presidente Raimundo agradeceu a presença dos três ex-presidentes da era cutista do Sindicato:  Remigio Todeschini, Sergio Novais e Paulo Lage e saudou o primeiro presidente cutista, Agenor Narciso, que nos deixou neste ano de 2019 (foto abaixo).

 

Fechando a abertura, Raimundo destacou as mudanças na situal do país comparando os contextos do 12º e 13 º Congresso da categoria.

“Do nosso 12º ao 13º Congresso houve uma ruptura no Brasil, houve muita reviravolta. Isso nos faz pensar e ter mais responsabilidade com o futuro dos nossos filhos e netos. Hoje nossa esperança voltou. Lula consegue passar muita energia e disposição para a luta”.

Acompanhe abaixo o vídeo com o discurso do presidente do Sindicato, Raimundo Suzart e breve clip sobre o primeiro dia do 13º Congresso dos Químicos do ABC. 

 

Para saber mais clique AQUI

Sindicato dos Químicos do ABC
Visão geral de privacidade

Este site utiliza cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas no seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.