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Liderança química do ABC integra executiva da nova direção da CUT

14/10/2019 às 17h15

Aparecido Donizeti da Silva compôs a Chapa eleita no 13º Congresso da central, realizado de 7 a 10 de outubro, no cargo de secretário-geral adjunto

Os delegados e delegadas do 13º Congresso Nacional da CUT “Lula Livre” – Sindicatos Fortes, Direitos, Soberania e Democracia, elegeram nesta quinta-feira (10/10), em chapa única, a nova direção Nacional da CUT para o mandato de 2019/2023. O Congresso foi realizado de 7 a 10 de outubro na cidade de Praia Grande, litoral paulista.

Para a presidência da entidade foi eleito por unanimidade o metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre. A vice-presidência será ocupada pelo representante do sindicato dos Bancários, Financiários de São Paulo, Osasco e Região, Vagner Freitas, presidente por dois mandatos de sete anos. A Secretária-geral será comandada pela primeira vez nos 36 anos de CUT por uma mulher, a trabalhadora rural, Carmen Foro.

O ramo químico da CUT participou do congresso com uma bancada de 58 delegados, entre eles a delegação do Sindicato dos Químicos do ABC. O diretor do Sindicato Aparecido Donizeti da Silva (foto) continua na executiva nacional da CUT, agora ocupando o cargo de secretário-geral adjunto.

Ocupar as ruas de Brasília em 30/10

Em seu discurso de posse, Sérgio Nobre agradeceu aos participaram do 13º Concut pela qualidade dos debates e pelo esforço na construção do Congresso. Ele destacou que o período de seu mandato será duro em consequência dos ataques aos direitos que a classe trabalhadora vem sofrendo desde o golpe de 2016, e mais fortemente nos últimos dez meses de governo de Jair Bolsonaro (PSL), que só apresenta propostas de retirada de direitos sociais e trabalhistas e não tem projeto de desenvolvimento econômico, com justiça e inclusão social, e geração de emprego e renda.

“Esse Congresso foi realizado numa conjuntura adversa, difícil, que requereu de todas as forças políticas a mais ampla unidade para enfrentar o fascismo neste país. Esta chapa expressa toda a diversidade do país, de raça e entidades. Tem gente do campo, da cidade, de entidades públicas e privadas e  LGBTs”, declarou.

Disse ainda que a CUT esteve o tempo todo nas ruas e vai continuar assim . No próximo dia 30, vai ocupar as ruas de Brasília contra a política econômica deste governo que está destruindo o país, em defesa do patrimônio público, das estatais, da Amazônia e dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras.

“Dia 30 é a nossa primeira tarefa. Vamos estrear bater lá no Paulo Guedes [ministro da Economia]. Vamos impedir os projetos autoritários de Jair Bolsonaro  [PSL]”, anunciou.

Ao encerrar Sérgio Nobre falou sobre a violência praticada contra Lula e que, apesar de não estar presente fisicamente, acredita que o ex-presidente mandou boas energias para os participantes do Congresso, que recebeu o nome Lula Livre.

“Na semana passada fui visitar o presidente Lula e ele me pediu muito para organizar os locais de trabalho, conversar nos bairros com a população. Essa é uma tarefa que temos, de dialogar e trazer o povo de volta para o nosso campo e, quem sabe, a gente mudar a realidade deste país em 2022”, pontuou.

Com informações do Portal da CUT