Sindicato compos a mesa do evento, que reuniu parlamentares, representantes de empresas e representações dos trabalhadores. Iniciativa é do deputado Luiz Turco
Nesta manhã de sexta-feira, 18 de setembro, foi lançada na ALESP (assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) a Frente Parlamentar da Química. Uma iniciativa do deputado Luiz Turco, o lançamento conta com a presença de lideranças políticas, empresariais e sindicais da indústria química paulista. O presidente do Sindicato Raimundo Suzart compõe a mesa do lançamento.
Com esta iniciativa os deputados paulistas visam replicar no estado de São Paulo as ações estratégicas em defesa do setor que são desenvolvidas no Congresso Nacional – seguindo as diretrizes da Frente Parlamentar Mista pela Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e do Plástico.
O principal objetivo da Frente é de promover, em conjunto com representantes da sociedade civil e de órgãos públicos afins, a discussão e o aprimoramento da legislação e de políticas públicas.
Como funciona
A frente parlamentar é um instrumento de apoio à defesa de um tema específico. É um espaço que objetiva apoiar, influenciar e debater a criação de políticas públicas em favor de demandas da sociedade.
Para funcionar, a frente tem de ter uma ata de fundação e um estatuto.
Alinhado com as principais entidades representativas da indústria na região do Grande ABC – Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, Agência de Desenvolvimento Econômico e Sindicato dos Químicos do ABC a Frente vai atuar em Defesa da Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e Plástico no
âmbito da Assembleia Legislativa de São Paulo, com o apoio de 21 parlamentares.
Benefícios para o setor químico
As empresas do setor, a partir da Frente, poderão se organizar, debater, propor ideias, criar soluções e encaminhar ações junto aos poderes legislativo e executivo no âmbito estadual. Sempre objetivando melhorar a competitividade da cadeia produtiva da indústria química, buscando alternativas sustentáveis para superar o atual cenário de
dificuldade econômica.
Toda e qualquer discussão relativa ao setor deve ser avaliada e conduzida visando unir os diversos elos da cadeia produtiva com o poder público, a representação dos trabalhadores e as instituições setoriais.
Esta Frente vai estimular a discussão entre os diversos atores, buscar pontos de convergência e elaborar propostas e melhorias de políticas públicas que estimulem a retomada de competitividade do setor.
Para isso, algumas ações merecem ser tratadas com muita urgência, como por exemplo a oferta de matéria-prima competitiva (nafta, gás natural, etanol), energia disponível a custos aceitáveis, segurança jurídica pautada por contratos de longo prazo, programas de incentivo à pesquisa e à inovação, otimização logística, infraestrutura adequada para crescimento da indústria e qualificação de mão de obra técnica para a atividade.