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Nova política industrial é considerada “essencial e estratégica” pelas lideranças sindicais

Escrito por: Redação
01/02/2024 às 14h45
Nova política industrial é considerada “essencial e estratégica” pelas lideranças sindicais

O projeto de política industrial apresentado pelo presidente Lula em 22 de janeiro, batizado de Nova Indústria Brasil (NIB), foi considerado pelas centrais sindicais como essencial e estratégico para o planejamento da reindustrialização brasileira.

O projeto aponta para uma indústria inovadora, verde, digital, exportadora e produtiva.

A NIB trará para o país R$ 300 bilhões de financiamento até 2026, alavancando o setor público e privado em um esforço coordenado para o renascimento da indústria nacional, o que é fundamental para o crescimento econômico, o enfrentamento das desigualdades e a geração de empregos de qualidade.

Em nota divulgada, os dirigentes das centrais sindicais destacam que o papel do Estado como indutor, articulador e coordenação da NIB, bem como a presença de bancos públicos como financiadores, vai garantir que o Brasil se insira na revolução tecnológica industrial em curso, impactando o país e sua classe trabalhadora do ponto de vista social, econômico e ambiental.

Leia a íntegra da nota abaixo:

A nova política industrial é essencial para o Brasil e está em sintonia com as melhores práticas internacionais

O lançamento da política Nova Indústria Brasil (NIB) pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Vice Presidente e Ministro do Desenvolvimento, Industria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, marca um momento decisivo no esforço de reverter a marcha da desindustrialização do país e aponta na direção de uma indústria mais inovadora, digital, verde, exportadora e produtiva. A iniciativa está em sintonia com as melhores práticas adotadas pelos países que investem no desenvolvimento produtivo com inovação e geração de empregos de qualidade.

Trata-se de uma política industrial moderna, orientada por missões de amplo alcance que buscam atender as expectativas de integração produtiva em todos os setores e tamanho de empresa, gerar empregos e o bem-estar das pessoas, mobilizando atores e recursos públicos e privados, indicando aporte de R$ 300 bilhões de investimento para os próximos quatro anos.

O papel indutor, articulador e coordenador dessa política pelo Estado, o financiamento pelos bancos públicos, em especial pelo BNDES, é essencial para alavancar o investimento produtivo e engajar o investimento privado na nova revolução industrial e tecnológica em curso.

As Centrais Sindicais consideram a Nova Indústria Brasil (NIB), uma das prioridades indicadas na Pauta da Classe Trabalhadora lançada em 2022, na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora – CONCLAT, uma chave essencial e estratégica para o desenvolvimento sustentável do Brasil dos pontos de vista social, econômico e ambiental. A reindustrialização do país é fundamental para o crescimento econômico, a geração de emprego e o enfrentamento das desigualdades. Um país industrializado é um país com soberania, com desenvolvimento e com mais e melhores oportunidades para os trabalhadores e trabalhadoras.

São Paulo, 24 de janeiro de 2024

Sérgio Nobre
Presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah
Presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT)
Adilson Araújo
Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
Moacyr Roberto Tesch Auersvald
Presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores
Antonio Fernandes dos Santos Neto
Presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros

Fonte: Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro