A reportagem em vídeo é do Jornal Brasil De Fato
No dia 25 de janeiro de 2019 o rompimento da barragem da Vale localizada em Brumadinho, Minas Gerais, reeditou a tragédia do rompimento da barragem de Mariana ocorrida em 5 de novembro de 2015 e que resultou na morte de 19 trabalhadores. Dessa vez, entretanto, a destruição de vidas foi ainda maior: 270 funcionários da Vale e moradores da região foram mortos e 06 pessoas continuam desaparecidas.
Por trás dos números histórias de vida e sonhos devastados, sofrimento e angústia.
De um lado, a arrogância, incompetência e ganância de burocratas e técnicos a serviço de uma empresa que deve ser responsabilizada de toda forma e em todos os níveis pelos seus atos e consequências.
Do outro lado, o papel das organizações sindicais locais, nacionais e internacionais em apoio às famílias das vítimas na busca por Justiça e garantia de direitos e para que as buscas não cessem enquanto a última família não enterrar o seu ente querido. Pressão sobre as autoridades governamentais e do poder judiciário.
Após três anos, a companheira do MST, Rosa Amorim, aponta em sua rede social:
- ninguém da Vale foi preso.
- seis corpos continuam desaparecidos.
- o modelo de descarte dos rejeitos da mineração continua o mesmo.
- somente 14 fiscais vistoriam as 350 barragens em Minas
No marco de três anos do crime, o Jornal Brasil de Fato apresenta um especial, com depoimento dos atingidos. Confira no vídeo acima.
Foto home: Ricardo Stucker – Fotos Públicas
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