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Assembleias contra o retrocesso

23/10/2014 às 22h54

Sindicato está indo porta a porta falar com os trabalhadores e trabalhadoras sobre a conquista do aumento real de salários e o que está em jogo na disputa do 2º turno das eleições

Durante toda esta semana, Sindicato está percorrendo as fábricas e realizando assembleias para falar dos resultados da Campanha Salarial 2014 do Setor Químico e alertar sobre o que está em jogo no segundo turno das eleições, que acontecem no próximo domingo, 26.

Com a proposta aprovada na assembleia realizada na sexta-feira passada, 17, a categoria química sela mais um ano seguido de aumento real nos salários. Desde 2004, os ganhos acima da inflação somam 20% nos salários e 32% no piso. 

Uma vitória da nossa luta, mas também por que temos um governo federal que trabalhou para aumentar o emprego, respeitou os nossos direitos e respeitou o movimento sindical.

“Durante o governo FHC nossa categoria reduziu de 40 mil para 25 mil trabalhadores. Com os governos Lula/Dilma, voltamos a crescer e agora somos 42 mil em mais de 900 empresas. Hoje a disputa desses projetos se repete e os trabalhadores precisam olhar para o futuro sem esquecer do passado. Não vamos permitir o retrocesso”, enfatizou o presidente do Sindicato, Raimundo Suzart.

 

Confira aqui a proposta aprovada para a assinatura da Convenção Coletiva 2014 do Setor Químico

 

 

Seu voto pode decidir o futuro dos trabalhadores(as) brasileiros(as)

As assembleias também debatem o que está em disputa no segundo turno das eleições. Há duas propostas bem distintas de país. O que está em jogo nessa disputa é o futuro do nosso emprego, do nosso salário, o estudo dos nossos filhos e a qualidade de vida da nossa família.

Pense bem. Depois, quando a inflação subir, o salário cair, o desemprego aumentar e o acesso ao crédito for para poucos, não adiantará reclamar e dizer que político é tudo igual. Não é!

Pense nisso!  

Brasil para todos versus Brasil para poucos

Geração de Empregos

Os governos Lula/Dilma geraram 25 vezes mais emprego do que os do PSDB. Entre 2003 e 2014 o Brasil criou 20 milhões novos postos de trabalho formais, segundo dados da Rais, do Ministério do Trabalho e Emprego. Em oito anos de comando tucano, o Brasil gerou apenas 800 mil empregos formais. 

Direitos trabalhistas

Quando presidiu a Câmara dos Deputados, em 2001, o candidato tucano à sucessão presidencial, Aécio Neves, trabalhou duro para aprovar a Emenda 3, projeto de FHC que alterava o artigo 618 da CLT e deixava vulneráveis direitos dos trabalhadores, entre os quais férias, FGTS e 13º salário. Eleito em 2002, Lula mandou arquivar o projeto em abril de 2003, antes da bancada do Senado aprovar.

Valorização do Salário Mínimo

Também graças à política de valorização proposta pela CUT e encampada pelos governos Lula/Dilma, o Salário Mínimo teve aumento real recorde na história do Brasil (65,92% em dez anos), melhorando a vida de milhões de pessoas e incrementando o consumo das famílias. Com isso, aqueceu a economia, gerou empregos e permitiu ao Brasil passar sem grandes problemas diante da crise financeira internacional que trouxe o desemprego a Europa e EUA.

Bancos públicos e programas sociais

O já escalado ministro da Fazenda do PSDB, Armínio Fraga, diz que há bancos públicos demais e já avisou que sob seu comando eles serão enfraquecidos. “Vai chegar um ponto em que eles (CEF, BB e BNDES) não vão ter assim tantas funções. Não sei muito bem o que vai sobrar no final da linha,” disse.

Ora, quem financia o Minha Casa Minha Vida, o PROUNI, o FIES, o PRONATEC é a CEF, quem financia a Agricultura Familiar é o Banco do Brasil (BB) e quem financia os investimentos na indústria e na infraestrutura é o BNDES.  Quem perde com o enfraquecimento dessas instituições? O povo trabalhador! Sem bancos públicos fortes, não há políticas sociais e fomento à indústria nacional.

O Grande ABC

Nossa região é o melhor retrato da diferença entre os dois projetos em disputa. Com o PSDB de FHC e Aécio, fomos duramente castigados pela guerra fiscal estimulada pelo próprio Governo Federal; pela evasão e fechamento de indústrias; pelo desemprego, e pela crise socioambiental.

Com Lula e Dilma, a produção e os empregos voltaram de forma robusta. A ampliação do Polo Petroquímico, estímulos às montadoras de veículos e uma política de incentivo à produção devolveram a pujança ao Grande ABC. Há enormes investimentos do governo federal em nossa região em áreas como Mobilidade Urbana, Contenção de enchentes, Habitação e Saúde.