Com o fim do acordo das férias coletivas negociadas logo no início do isolamento social, em meados de março, as partes negociaram alternativas mais vantajosas aos trabalhadores/as do que estabelece a Medida Provisória (MP) 936 de Bolsonaro:

1. Redução de 25% da jornada de trabalho ou suspensão do contrato de trabalho;

2. A ajuda compensatória, paga pela BASF, quando somada ao salário reduzido e ao benefício emergencial do governo federal, garantirá 100% do salário líquido atual do trabalhador/a;

3. Trabalhadores(as) abrangidos por estas medidas terão estabilidade durante o período e, voltando à normalidade, terão estabilidade pelo mesmo período da redução e mais 30 dias após;

4. Suspensão de contrato para os trabalhadores do grupo de risco que, devido à natureza das atividades, não podem realizá-las de casa (teletrabalho). Nesta situação o trabalhador/a receberá 95% do salário;

5. Todos os benefícios serão mantidos;

6. Medidas anteriormente negociadas com o Sindicato e Comissão de Fábrica, como a prorrogação do desconto das parcelas de empréstimo da CrediBASF, ficam mantidas.

A proposta do Acordo Coletivo foi aprovada pelos trabalhadores/as em assembleia virtual entre os dias 6 e 7 de maio.

“Considerando a conjuntura, é mais uma vitória conquistada. Através da negociação com a BASF, demonstramos a importância diálogo e de um Sindicato forte. Conseguimos uma situação muito melhor do que prevê a Medida Provisória do governo”, ressaltou Fabio Lins, dirigente do Sindicato.

“É preciso que todos e todas fiquem sócios do Sindicato. Sem Sindicato poderíamos perder tudo o que conquistamos. Atualmente nossa luta é manter os empregos, a saúde e os salários”, destaca José Iran, dirigente do Sindicato e coordenador da Comissão de Fábrica da BASF Demarchi.

Veja nas tabelas abaixo como ficam os salários.

Eventuais dúvidas podem ser sanadas pela Comissão de Fabrica ou dirigentes do Sindicato.