A mesa de abertura da etapa final do 14º Congresso dos Químicos do ABC, que teve início na manhã deste sábado, reuniu importantes lideranças sindicais e sociais, além de Marcos Alves de Melo, superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego no Estado de São Paulo, que representou o ministro Luiz Marinho, impossibilitado de vir ao evento.
Antes da abertura oficial, também houve um momento de destaque aos 85 anos de fundação do Sindicato dos Químicos do ABC e aos congressos da categoria realizados nesse período.
Ao lado do presidente do Sindicato, Jose Evandro, e de Marcos Alves de Melo, compuseram a mesa de abertura Renato Zulato (CUT Nacional); Geralcino Teixeira (Confederação do Ramo Químico da CUT – CNQ); Sergio Leite (Fequimfar e Força Sindical), Amabile de Oliveira Cordeiro (Fetquim) e a coordenadora de Políticas Públicas para as Mulheres de Diadema, Sheila Onório.
No plenário, várias personalidades políticas e sindicais também vieram prestigiar a categoria química do ABC, como o deputado federal Vicentinho, e os deputados estaduais Luiz Fernando e Teonilio Barba, todos do Partido dos Trabalhadores.
Logo no início, o presidente José Evandro trouxe um boa constatação: “quase 50% do plenário é formado por mulheres. Isso significa que estamos fazendo o trabalho certo!”, celebrou.
Além das saudações aos congressistas e aos 85 anos de luta do Sindicato, as lideranças abordaram os desafios que a classe trabalhadora tem pela frente, como a construção da Marcha a Brasília para recuperar direitos e fortalecer os sindicatos, a importância de participação dos trabalhadores nos processos da Indústria 4.0 e discussões sobre as contrapartidas do Reiq (Regime Especial da Indústria Química), como a geração de empregos e cumprimento das normas de segurança e saúde no trabalho.
Também foi reforçado que não adianta só fazer a luta, precisamos que candidatos comprometidos com a classe trabalhadora ganhem as eleições municipais do próximo ano.
Construindo nossa história
No seu pronunciamento, José Evandro fez um breve resgate dos principais congressos dos químicos do ABC nos 85 anos do Sindicato e pontuou que este 14º Congresso acontece após um difícil período para os trabalhadores e trabalhadoras diante de um governo de extrema direita e da pandemia do coronavírus.
“Agora, como o presidente Lula falou, o Brasil voltou! E o movimento sindical também tem que voltar a ser protagonista neste país. A gente sabe dos desafios e da importância das eleições de 2024 para a classe trabalhadora e nós vamos trabalhar para, a cada dia, melhorar a vida do trabalhador e da trabalhadora desta categoria”, disse.