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Economia do Brasil cresce 1,9% no 1º trimestre sob governo Lula

Escrito por: Redação
01/06/2023 às 20h44

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,9% no primeiro trimestre de 2023 na comparação com o último trimestre do ano passado, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (1º).

O PIB é a soma de toda produção de uma economia durante um período. Ele é o principal indicador da atividade econômica de um país.

O resultado do primeiro trimestre é o primeiro apurado após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que prometeu em sua campanha fazer a economia crescer.

Segundo o IBGE, na comparação entre entre o primeiro trimestre de 2022 e o primeiro trimestre deste ano, o PIB cresceu 4%. Já no resultado acumulado dos últimos quatro trimestres, o crescimento é de 3,3%.

Setores da economia

Analisando os setores econômicos separadamente, houve alta na agropecuária (21,6%) e nos serviços (0,6%) e estabilidade na indústria (-0,1%) no primeiro trimestre de 2023.

Já na comparação entre este primeiro e o mesmo período do ano passado, a agropecuária cresceu 18,8% –resultado que pode ser explicado pelo bom desempenho de produtos da lavoura. A indústria cresceu 1,9% e o setor de serviços, 2,9%.

Investimento

A taxa de investimento no primeiro trimestre de 2023 foi 17,7% do PIB –abaixo do observado no mesmo trimestre do ano anterior (18,4%). Já a taxa de poupança ficou em 18,1% no trimestre (ante 17,4% no mesmo período de 2022).

Brasil gera 180 mil empregos formais

O Brasil gerou 180 mil postos de trabalho com carteira assinada no mês de abril, segundo dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged) divulgados na quarta-feira (31). No mês, houve 1,86 milhão de admissões e 1,68 milhão demissões.

Levando em conta esses números, hoje existem 43,1 milhões de postos de trabalho formais ocupados no país. É a maior quantidade já registrada na série histórica do Caged.

Ainda na quarta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a taxa de desemprego ficou em 8,5% no trimestre encerrado em abril. Essa é a menor taxa para um trimestre encerrado em abril desde 2015, quando ela estava em 8,1%.

Entre fevereiro e abril do ano passado, por exemplo, a taxa era de 10,5% – ou seja, 2 pontos percentuais acima da atual. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Mais dados

Apesar de positiva, a geração de empregos em abril de 2022 é menor do que a de março (195 mil) e a de abril de 2022 (205 mil), segundo o Caged.

“Esse resultado está dentro do esperado para esse período, principalmente quando considerando que entre março e abril em diferentes anos do Caged há um ligeira inflexão [redução] na geração de emprego”, disse Paula Montagner, subsecretária de Estatística e Estudo do Trabalho do ministério.

De janeiro a abril deste, foram gerados 705 mil postos de trabalho. No mesmo período do ano passado, haviam sido 825 mil.

“Estamos um pouco abaixo dos resultados dos dois anos anteriores. Ainda assim, tivemos um resultado positivo importante”, complementou Montagner. “Tivemos resultado positivo em 24 das 27 unidades da federação e em quatro dos cinco agrupamentos econômicos. Comércio é o único que não conseguiu saldo positivo.”

Salário

Sobre os rendimentos do trabalhador, o Caged apontou que o salário médio de contratação de um trabalhador formal no Brasil cresceu de R$ 1.971 para R$ 2.015 de março para abril. Em abril de 2022, esse salário era de R$ 1.980.

“A maior parte dos assalariados continua recebendo entre 1 e 1,5 salário mínimo. E, quando a gente olha para as características de instrução, a maior parte dos contratados tem ensino médio completo, sendo seguindo de médio incompleto e superior incompleto”, disse Montagner.

Levando em conta empregos formais e informais, o rendimento médio do trabalhador brasileiro teve leve recuo na comparação entre o trimestre de novembro a janeiro para o trimestre de fevereiro a abril: de R$ 2.894 a R$ 2.891, segundo a Pnad.

Edição: Vivian Virissimo e Nicolau Soares – Jornal Brasil de Fato

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