Por José Evandro Alves da Silva
Que ninguém duvide ou seja ingênuo o suficiente para não enxergar o óbvio: os Estados Unidos da América (EUA), país historicamente amigo do Brasil, mas agora governado por um extremista de direita, Donald Trump, estão atacando o nosso país para arrancar vantagens milionárias para empresas americanas.
Donald Trump quer acabar com o PIX porque ele diminuiu enormemente os lucros das operadoras de cartão de crédito como Visa, Mastercard, American Express, Diners etc. Ele também quer garantias acima da lei para as chamadas big techs, como Meta, Amazon, Google, Microsoft e outras.
Para conseguir seus objetivos, Trump iniciou uma guerra comercial contra o Brasil e outros países, como México e Chile, por meio da imposição de taxas de exportação absurdamente elevadas. Ele ataca para depois negociar em melhores condições. Trata-se de uma forma de chantagem, jogo baixo de botequim e cassino de reputação duvidosa.
Enquanto a China fala em “construir uma comunidade de futuro compartilhado”, os EUA atacam seus vizinhos e melhores amigos, tentando subjugá-los e humilhá-los, para extrair o máximo que puderem, nem que isso custe deixar um rastro de pobreza e violência social.
O pior de tudo é que Trump conta com aliados internos, traidores da pátria, como Bolsonaro e Tarcísio de Freitas. O primeiro, para fugir da prisão; o segundo, porque é fraco e covarde.
O presidente Lula adotou uma política inteligente, chamando empresários e trabalhadores para ajudar o governo a negociar com os americanos de boa-fé, com base em dados concretos e sem ideologismos. Mobilizou os parceiros comerciais do Brasil nos EUA, porque esses também terão prejuízos. E o melhor: em apenas 2,5 anos de governo, Lula abriu novos mercados para as exportações brasileiras, diminuindo assim a dependência dos EUA.
José Evandro Alves da Silva é presidente do Sindicato dos Químicos do ABC