Químicos do ABC estiveram presentes na Avenida Paulista
Por várias cidades de todo o Brasil as ruas foram tomadas por manifestantes neste sábado 2 de outubro em mais um dia marcado por grandes manifestações populares por Fora Bolsonaro. Os protestos, além de pedir o impeachment do presidente e defender a vacinação, também denunciaram a escalada dos preços dos alimentos, gás, luz, privatizações, a reforma administrativa e demais medidas que fazem parte da política econômica do governo.
Na capital de São Paulo, o ato na cidade de São Paulo teve início às 13h, com atrações culturais. Caravanas de diferentes cidades do interior, litoral e do ABC paulista vieram para a Av. Paulista, representando os movimentos populares, sindicatos, partidos e apoiadores do impeachment de Bolsonaro. Membros da direção e da militância do Sindicato dos Químicos do ABC marcaram presença no protesto.
“O trabalhador e a trabalhadora já não aguentam mais o aumento do preço dos alimentos, da conta de luz, dos aluguéis, do transporte. Tudo vem subindo e diminuindo o poder de compra das famílias. Enquanto isso, o que vemos é desgoverno, escândalos diários de corrupção, atitudes criminosas com a saúde pública, que já levaram à morte quase 600 mil pessoas no Brasil. Por isso estamos aqui unindo as vozes da categoria química no Fora Bolsonaro”, pontuou o presidente do Sindicato, Raimundo Suzart.
“É uma tragédia jamais vista”
O presidente da CUT nacional, Sergio Nobre, em seu discurso em um dos cinco caminhões de som espalhados ao longo dos quase 3 km da avenida, elogiou a garra e determinação do povo brasileiro que foi às ruas em todo o país e alertou sobre a situação que vem atingindo a maioria do povo brasileiro.
“Ou o povo vem para luta, ou os preços vão continuar aumentando. Trabalhadores têm que ter consciência de que um terço da população hoje está desempregada. Se não derrubarmos o governo, o desemprego vai bater na porta, vai chegar a todos nós. É uma tragédia jamais vista”, disse Nobre.
Dia 15 de novembro tem mais
Os atos deste sábado também anunciaram uma nova agenda de manifestações. O dia 15 de novembro será novamente dia de milhares de trabalhadores e trabalhadoras gritarem Fora, Bolsonaro. Até lá o movimento sindical dialogará com a população sobre este momento dramático para o Brasil.
Confira a cobertura completa dos atos pelo Brasil afora no Portal da CUT.
Com informações da CUT-SP e CUT Nacional