“Como a gente pode viver com mais equilíbrio em todas as nossas relações?”.
Esse é um dos questionamentos feitos pela campanha Janeiro Branco deste 2023, cujo tema é “A vida pede equilíbrio”.
A iniciativa visa despertar a reflexão da população, instituições e autoridades para as necessidades relacionadas à saúde mental e para o respeito à condição psicológica de cada um.
O Janeiro Branco é uma campanha brasileira iniciada em 2014 que busca chamar a atenção para o tema da saúde mental na vida das pessoas.
O mês de janeiro foi escolhido porque é nele que as pessoas estão mais focadas em resoluções e metas para o ano.
A depressão, de acordo com o Ministério da Saúde, atinge mais de 30 milhões de brasileiros.
Na América Latina, o país é o que tem a maior quantidade de casos da doença, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.
Saúde Mental e trabalho
No dia a dia, passamos mais tempo no trabalho do que com nossa família e amigos. Dessa forma, as sensações e experiências no trabalho podem afetar diretamente nossa saúde física e emocional.
A saúde mental também deveria ser uma prioridade nas empresas e em nossas vidas, mas não é e com isso TODOS perdem.
A Organização Mundial da Saúde estima que a economia mundial perde US$ 1 trilhão por ano, devido à baixa produtividade de trabalhadores acometidos por transtornos mentais.
Para cada US$ 1 investido em ações que promovem melhorias na saúde e bem-estar mental dos trabalhadores, US$ 4 são percebidos em ganhos com o aumento da produtividade.
Saúde Mental: quando se preocupar
Ansiedade, desânimo, alteração no humor, problemas de sono são alguns dos sintomas indicando que está na hora de dar atenção à saúde mental.
Também é importante procurar ajuda quando a gente percebe que está tendo dificuldade em lidar com conflitos, perturbações, traumas ou transições nos diferentes ciclos da vida.
Sindicato sempre ao seu lado
O SINDICATO pode desempenhar um papel importante na defesa da saúde mental dos trabalhadores e trabalhadoras.
Para isso, é importante que a categoria denuncie condições de trabalho inadequadas e situações de assédio por parte das chefias, preconceito e violência no ambiente das fábricas.
Para ambientes tóxicos de trabalho, as autoridades recomendam modificar o ambiente laboral e garantir condições de trabalho adequadas.
Isso significa também pagar salários dignos, condições contratuais estáveis e criar espaços onde as equipes possam conversar, desabafar e praticar o autocuidado.
“Muitas empresas se mostram preocupadas com a saúde dos trabalhadores e trabalhadoras no discurso, mas pouco ou nada implementam para garantir qualidade de vida e bem-estar no ambiente de trabalho, pelo contrário. Ainda temos muitas situações de assédio moral, estresse por metas na produção, desrespeito das chefias e condições péssimas de trabalho. Por isso é necessário procurar o Sindicato e denunciar a situação antes do adoecimento”, observa o secretário de Saúde do Sindicato, Paulo Sérgio da Silva Lima (foto acima).
Com informações da Fundação Getúlio Vargas e Agência Brasil