Objetivo é defender a indústria, empregos e salários
O lançamento da Frente Parlamentar em Apoio à Indústria Farmacêutica do Estado de São Paulo foi realizado na Alesp na terça-feira 11/12 e contou com a participação de representantes de sindicatos e de empresas do ramo, além do deputado Luiz Fernando (PT-SP).
O grupo foi criado em setembro e é formado por 25 parlamentares apoiadores de 11 partidos diferentes.
O deputado Luiz Fernando destacou o objetivo da frente. “A frente visa defender essa importante indústria no nosso Estado, que já foi muito grande, mas hoje bem menor por conta, especialmente, da falta de cuidado. Hoje o Estado de São Paulo incide sobre os remédios uma tributação muito superior à de quase todos os Estados no país, e se tornou um remédio mais caro para a população”, disse.
Prestigiando o evento, Arnaldo Jorge Pedace, delegado representante do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), afirmou que uma das prioridades dos parlamentares deve ser a manutenção dos empregos do ramo. “Estamos acompanhando nos últimos anos o enfraquecimento da indústria farmacêutica e consequentemente a redução de empregos, então uma das nossas prioridades é a defesa desses empregos”, falou.
O coordenador da Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico (FETQUIM), Airton Cano, ressaltou que é necessário firmar parcerias com empresas para garantir a integridade física dos funcionários durante o trabalho. “Temos vários cenários no Brasil que nos remete a discutir a saúde e a manutenção dos empregos na produção das fábricas. Precisamos fazer defender a saúde do trabalhador e da trabalhadora juntamente com as empresas aqui presentes”, disse.
O Sindicato dos Químicos do ABC foi representado pelo seu presidente, Raimundo Suzart, que destacou, em sua fala, a remuneração dos trabalhadores/as farmacêuticos. “Nós não temos a base dos insumos, os princípios ativos disponíveis no Brasil. Tudo é importado. Em São Paulo, o estado mais rico, este ano a indústria química e farmacêutica vão gerar um déficit comercial significativo por causa das importações. Não é só defender a indústria, mas é defender que os trabalhadores e trabalhadoras sejam remunerados de acordo com o que as indústrias ganham”, afirmou.
Com informações da ALESP e Mundo Sindical
Fotos: Larissa Navarro (ALESP)