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Pandemia da Covid continua com milhares de mortes semanais

16/03/2022 às 12h55

Confira artigo elaborado pela Assessoria de Saúde e Previdência da Fetquim/CUT

Por  Assessoria de Saúde e Previdência da Fetquim/CUT

Segundo Paulo Sérgio (foto), Secretário de Saúde dos Químicos do ABC, coordenador da COMSAT “ O governo de São Paulo deve reforçar os cuidados e não flexibilizar a liberação do uso de máscara nesse momento.”

Os números de mortos no Brasil  por covid  continuam elevados. Na última semana até 15 de março, foram 2.700 mortes por covid. Nesse ritmo chegaremos dentro de 3 meses e meio ao recorde de 700 mil mortes contados desde o início de 2020. Pior: entre os mortos a grande maioria é de não vacinados. Entre 2020 e 2021 a OMS ( Organização Mundial de Saúde) contabiliza 5,9 milhões de mortes, e recentemente estudo divulgado pela revista Lancet, de pesquisadores ingleses,  mostra que as estimativas de mortes por covid no mundo é três vezes maior , 18 milhões de mortes ( Financial Times, 11/03/22).

Não vacinados tem 26 vezes mais mortes do que vacinados

Pesquisa  realizada pela Secretaria Estadual de Saúde em São Paulo entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022 apresentou dados que as mortes dos não vacinados é 26 vezes maior do que das pessoas que foram vacinadas, no período de contágio pela Ômicron.   Foram pesquisadas 7.942 mortes, e os números mostraram que  o grupo de não vacinados foram de 332 mortes por 100 mil habitantes, enquanto os vacinados foi de 13 para 100 mil habitantes. . ( Globo, 14/03/22).

E a Covid com nova onda na China

Na China com a nova onda de Covid, devido mais de 5 mil novas contaminações, foi estabelecido lockdown ( fechamento de diversas atividades econômicas) e confinamento nesta semana ( a partir de 14.03.22)   na região de Shenzhen, no sul da China, para 17 milhões de habitantes, região do tamanho da grande São Paulo e um dos grandes polos tecnológicos chineses. ( Folha 16/03/22).

Alerta permanente dos dirigentes sindicais quanto aos cuidados com os riscos da Covid e a prevenção permanente com vacinação e orientação constante.

A direção da Fetquim está sempre atenta ao problema com alerta às direções sindicais químicas. Airton Cano, coordenador da Fetquim/CUT, diz que “ Todos os protocolos de cuidados com a covid devem continuar ativos nos locais de trabalho, conforme procedimentos da nossa convenção coletiva, e exigindo que todos os trabalhadores e suas famílias continuem a ser vacinados.”

Para Paulo Sérgio, Diretor de Saúde dos Químicos do ABC e coordenador da COMSAT “ É preocupante o novo surto de Covid na China com Lockdown. O governo do Estado de São Paulo deve reforçar os cuidados e não flexibilizar a liberação do uso de máscara nesse momento. Vejo uma tragédia anunciada, o Brasil pode ter uma nova onda de Covid 19. Temos que continuar nos cuidando e orientando os trabalhadores da importância dos cuidados, que deve continuar a fazer parte de nossa rotina.”

Para André H. Alves, Secretário de Saúde da Fetquim CUT/Intersindical, alerta que “ Os não cuidados no interior dos locais de trabalho caracteriza  a contaminação como Acidentária, com necessidade de emissão da CAT ( Comunicação de Acidente do Trabalho). Há a permanente continuidade do trabalho em diversas atividades no dia a dia, como correios, motoristas, comércio, indústrias químicas que nunca pararam desde o início da pandemia e continuam sob o  risco da contaminação. Nos locais de trabalho e no transporte coletivo a higienização tem de continuar, pois  oferecem muito mais riscos do que em atividades de home office.”  E mais uma vez André reafirma: “ A pandemia não acabou e autoridades estão deixando de exigir máscaras, e muitos especialistas estão alertando ser prematuro deixar de usar máscaras.” O grande responsável pelo grande número de mortes que está oficialmente chegando a 700 mil “É o governo Bolsonaro que fez a pandemia crescer no país quando não se comprometeu com a vida dos brasileiros.”

Com informações de Agências e Financial Times