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PL 4330: Terceirização agrava acidentalidade em atividades fins e meio

07/05/2015 às 22h55

Artigo do ex-presidente do Sindicato, Remígio Todeschini apresenta dados sobre acidentes de trabalho e terceirização

As pesquisas mostram que a acidentalidade é agravada com a terceirização, tanto em atividades meio (limpeza, vigilância, alimentação, manutenção entre outras), como em atividades finalísticas (fabricação de diversos produtos, entre centenas de serviços e produtos). Em geral as condições de trabalho são inadequadas, os trabalhadores não têm conhecimento dos riscos, não tem qualquer tipo de treinamento adicional e não é aplicada a legislação específica de Saúde e Segurança do Trabalho. 

Os relatos em nível internacional também confirmam as conclusões de estudos nacionais. Na França para os trabalhadores ligados à manutenção em geral, os riscos de acidentes são maiores para os  terceirizados. Na Europa, atividades de limpeza em hospitais, oferecem mais riscos e acidentes para terceirizados pelo não treinamento sobre riscos. Na Índia, e em diversos países, o avanço da terceirização não vem acompanhado da proteção legal de SST. Na Noruega, na indústria do Petróleo deve existir uma regulação mais efetiva de SST com fornecedores e terceirizados. Na Finlândia, em uma análise dos acidentes fatais entre 1999-2008 demonstrou que a terceirização aumenta o risco de acidentes e recomenda programas de educação em SST, de conhecimento dos riscos e da ampliação da supervisão e planejamento de políticas de prevenção.

Essas e outras informações estão no artigo elaborado por Remigio Todeschini, ex-presidente do Sindicato e Diretor Executivo do Instituo de Previdência de Santo André-SP. 

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