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Químicas do ABC participam da Conferência Mundial das Mulheres IndustriALL

19/11/2019 às 13h19

As diretoras do Sindicato Amabile Cordeiro e Lucimar Rodrigues integram a delegação do ramo químico do Brasil ao evento

Está sendo realizada nestes dias 18 e 19 de novembro a Conferência Mundial das Mulheres do sindicato global IndustriALL, que reúne mais de 200 mulheres de todo o mundo para desafiar a atual situação da mulher no mundo, desafiar a maneira como os sindicatos são vistos hoje e propor estratégias para acelerar o progresso, enfrentando as barreiras à igualdade entre homens e mulheres.

Veja abaixo algumas das falas das dirigentes mulheres que IndustriALL compilou na sua fanpage do Facebook (@IndustriALLGlobalUnion).

“Sempre somos informados por homens de que não estamos preparados para o trabalho, mas precisamos mostrar que somos dignas de respeito e que não queremos apenas ser da secretaria de mulheres, queremos papéis de liderança nos sindicatos”, disse Andrea Holzmann, da Argentina.

“Há muitas trabalhadoras sendo assediadas. Precisamos garantir como movimento sindical que a Convenção da OIT 190 sobre violência e assédio seja incluída em acordos coletivos”, disse Bonita Loubser, da África do Sul.

“Estamos sendo mortas no Chile. Faz 30 dias que a revolução ocorreu. Tentar criar igualdade nessas condições é muito difícil. Temos a legislação, mas ela não é implementada”, disse Ana Marias Millacares, do Chile

“Antes, as mulheres do meu sindicato não tinham confiança para votar nas mulheres em posições de liderança. Agora, através da educação, 60% da liderança são mulheres”, disse Khaing Zar, presidente da Federação de Trabalhadores Industriais de Mianmar-IWFM

“Estamos em 2019, mas as pessoas ainda querem nos confinar nas tarefas domésticas. Irmãs, estamos sob pressão, mas não somos fracas. Não seremos intimidadas ou subestimadas. Somos fortes”, disse a sindicalista Nassima, do Marrocos.

“Precisamos organizar os trabalhadores”, disse Lorena Chavera, do Peru, cujo sindicato FNNTP desempenhou um papel na revogação da chamada lei Pulpin, que reduziria os direitos e benefícios dos jovens trabalhadores.

“Temos tantas políticas sobre mulheres, 40% de participação e um fundo alocado para as preocupações das mulheres. Mas ainda não chegamos lá. Como podemos mudar uma cultura machista profundamente arraigada?”, perguntou Eva Arcos, co-presidente do Comitê de Mulheres IndustriALL das Filipinas. 

#ALLWomen # ILOC190