Diretores e diretoras do Sindicato dos Químicos do ABC reuniram-se com dirigente da CNQ (Confederação Nacional do Ramo Químico da CUT) nesta segunda-feira, 7 de agosto, para dialogar sobre a atuação nas redes sindicais.
As redes sindicais em empresas multinacionais são uma importante ferramenta de organização e solidariedade da classe trabalhadora. Por meio de intercâmbio de informações e ações globais entre sindicatos que representam trabalhadores e trabalhadoras em uma mesma empresa Multinacional, as redes fortalecem a luta pelo trabalho decente e igualdade de direitos.
A reunião contou com a participação da secretária de relações internacionais da CNQ-CUT e presidenta da IndustriALL Global Union para América latina, Lú Varjão, acompanhada do assessor Marcos Lima (CNQ-CUT) e da economista Michaela Aramaqui, da subseção do DIEESE da FETQUIM/CNQ.
Os diretores do Sindicato apresentaram a situação dos trabalhadores nas empresas multinacionais da região, como BASF. AkzoNobel, CBC/Taurus, Braskem, Colgate/Palmolive, Faurecia/Forvia, Sherwin-Williams, Ortobom e Olsa/Magna.
“Se os trabalhadores em uma mesma empresa multinacional têm os mesmos deveres, devemos também lutar por direitos iguais, com qualidade de vida e segurança no trabalho”, afirmou a Secretaria de Formação do Sindicato, Danielle Franco.
Também foi debatida a necessidade de dialogar com outros sindicatos para fortalecer a rede sindical e ampliar a organização dos trabalhadores em uma mesma empresa multinacional
“A CNQ-CUT tem uma história na organização dos trabalhadores e trabalhadoras em redes sindicais. A unidade na luta, a solidariedade sindical e a luta por melhores direitos são marcas das redes sindicais, a CNQ-CUT apoia as redes sindicais discutidas na reunião”, pontuo Lú Varjão.
Ao final da reunião os dirigentes sindicais reforçaram o compromisso de dialogar com os trabalhadores e trabalhadoras nos locais de trabalho para fortalecer a ação sindical em empresas multinacionais.
Com informações e fotos do assessor Josenildo Melo.