A direção do Sindicato esteve reunida de 25 a 27 de julho em seminário para discutir pontos importantes como organização de base, auto sustentação e sindicalização. Abrindo os trabalhos, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), que preside a Frente Parlamentar do Setor Químico, apresentou uma análise sobre o atual momento do nosso país e a importância da resistência ao golpe representado por Michel Temer e Eduardo Cunha.

“Estou convencido que a indústria petroquímica é estratégica para qualquer projeto de desenvolvimento e soberania para qualquer país. E acho que podemos avançar muito nisso, pensando inclusive no Pré-sal, que está em risco hoje por meio do projeto de lei de José Serra”, afirmou o deputado, referindo-se ao PL que abre a exploração do pré-sal às empresas multinacionais, permitindo que essa riqueza deixe de ser do país e dos brasileiros.

Paulo abordou ainda os outros ataques do governo golpista Michel Temer aos direitos dos trabalhadores, querendo mexer na aposentadoria, liberar a terceirização e fragilizar a CLT (leia mais na página 4).

“Não podemos ter a ingenuidade de não perceber que o processo que vive o Brasil e a América Latina é um processo estratégico para o capital mundial. Eles precisam das nossas riquezas: petróleo, comida [agronegócio] e água”, afirmou. “O golpe é uma decisão política e econômica. É decorrência dessa necessidade do capital internacional desestruturar o estado brasileiro para sair da crise e transferir os recursos nacionais”, completou.

Após o debate o deputado Paulo Pimenta apresentou à diretoria seu livro “Democracia, Direitos Humanos e Mídia”, que reúne artigos escritos por ele, que também é jornalista, publicados pelos jornais da grande mídia, sites e blogs jornalísticos.

A convite da diretoria, algumas lideranças próximas ao Sindicato também acompanharam a discussão sobre conjuntura com Paulo Pimenta, como o deputado estadual Luiz Turco (PT-SP), que preside a Frente Parlamentar do Setor Químico no Estado de São Paulo, e ex-diretores da entidade.