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Sindicato conhece em primeira mão o comprador da Solvay

18/12/2013 às 11h11

Preocupação do Sindicato desde o anúncio da decisão da venda em Fevereiro passado até o momento foi com a manutenção das condições de segurança operacionais e dos direitos e benefícios dos empregados

Por Nilton Freitas, assessor de ppolíticas públicas e sociais do Sindicato

Em reunião realizada na sede da empresa, em Bruxelas, com o presidente do Sindicato dos Químicos do ABC Paulo Lage e o Diretor de Administração e Finanças da entidade Juvenil Nunes Costa, o presidente mundial da empresa Jean-Pierre Clamadieu anunciou a decisão de venda das unidades da Solvay Indupa localizadas em Santo André e Bahia Blanca, Argentina, para a Braskem, empresa petroquímica brasileira que consolida assim a sua supremacia na produção de PVC no país e na América Latina.

O anúncio da conclusão da venda dá fim às incertezas vividas pelos trabalhadores desde o começo do ano, quando o assunto veio a público. Para Juvenil Nunes Costa, que é também empregado da Solvay, “na reunião, o presidente da empresa foi transparente ao dizer que em poucas horas nos daria uma resposta às nossas preocupações, reconhecendo a legitimidade da mesma.”

Mais tarde, o Diretor de Relações Humanas do Grupo Jean-Christophe Sciberras entregou ao presidente do Sindicato Paulo Lage o comunicado oficial do fechamento do negócio com a Braskem, onde se lê: “Como parte da Braskem, Solvay Indupa gozará de pronto acesso à matérias primas e energia que fortalecerão sua posição em um mercado competitivo e em crescimento. Isto permitirá à Solvay Indupa desenvolver suas atividades de forma sustentável na América Latina para o benefício de ambos, seus clientes e empregados”.

A preocupação do Sindicato dos Químicos do ABC desde o anúncio da decisão da venda em fevereiro passado até o momento foi com a manutenção das condições de segurança operacionais e dos direitos e benefícios dos empregados. Também exigiu da empresa o respeito ao compromisso social e ambiental ao demandar que futuros compradores tivessem o compromisso com investimentos e ampliações produtivas capazes de garantir e ampliar os postos de trabalho.