Cooperação busca desenvolver conhecimento e estratégias capazes de levar adiante as bandeiras de luta das resoluções aprovadas no 11º Congresso dos Químicos do ABC
O Sindicato dos Químicos do ABC e a Federação da Química e da Energia da CFDT – uma das principais centrais sindicais da França, – firmaram a intenção de um acordo de cooperação internacional semelhante ao que a categoria química do ABC tem com o Sindicato dos Trabalhadores do Petróleo, da Química e da Borracha da Turquia (Petrol-ls). O presidente e o secretário de administração e finanças do Sindicato, Paulo Lage e Juvenil Nunes Costa, discutiram o tema com o secretário geral da federação francesa, Jean-François Renucci, e o secretário de desenvolvimento e sustentabilidade, Christophe Quarez, durante a reunião do Comitê Executivo Mundial do IndustriALL , realizada no fim de maio em Frankfurt – Alemanha. Ambas entidades são filiadas ao sindicato global IndustriALL.
Com a Conferência Internacional “A Indústria Química em 2020: um novo rumo é possível”, realizada em 2011, a diretoria e a militância do Sindicato dos Químicos do ABC apontaram para a necessidade de atualizar conceitos e políticas que contribuíssem para o avanço das lutas da categoria e da classe trabalhadora por melhores condições de trabalho e de vida.
Nesse sentido, o 11º. Congresso da categoria, realizado de 1 a 3 de março passado, consolidou, entre outras, as seguintes bandeiras de luta: avançar o desenvolvimento regional sustentável e mais saúde e melhor qualidade de vida com proteção ambiental.
O acordo de cooperação internacional com a Federação Química da França – país que está entre as principais economias da Europa e do mundo – tem como objetivo desenvolver conhecimento e estratégias capazes de levar adiante essas bandeiras de luta.
“Cinco valores orientam a atuação da central francesa: Libertação; Democracia; Liberdade; Autonomia; e Solidariedade. Por isso o desejo de cooperar com os Químicos do ABC no desenvolvimento de nossa agenda de desenvolvimento sustentável nas dimensões econômica, social e ambiental”, explica Paulo Lage.
Nos próximos dias serão definidos os temas iniciais da cooperação sindical internacional entre estas duas organizações sindicais.
Com informações do assessor de políticas públicas e sociais do Sindicato, Nilton Freitas.
