O Brasil é o terceiro país do mundo com maior número de pessoas infectadas pela varíola dos macacos, com 4.493 casos detectados. A doença, também chamada de Monkeypox, tem sido motivo de preocupação por ser altamente transmissível.
A doença só é transmitida pelo sexo?
Nada disso. Ela pode ser transmitida por lesões na pele e mucosas, como boca e garganta; por gotículas respiratórias como tosses e espirros; ou por objeto contaminado.
Como sei que tenho a doença?
Os sintomas são febre, dor de cabeça, inchaço dos gânglios linfáticos, dor nas costas, dor muscular, calafrios, exaustão, surgimento de lesões na pele. Com a confirmação laboratorial da doença, o trabalhador(a) deve ficar isolado e afastado do trabalho até o desaparecimento das crostas, quando a pele estiver cicatrizada.
Tive contato com um infectado, o que faço?
Todos que tiverem contato com uma pessoa com doença confirmada devem ser monitorados por 21 dias, com aferição da temperatura duas vezes ao dia e comunicação de qualquer sintoma à equipe de saúde da atenção básica (UBS).
E se eu for contaminado(a) no local de trabalho, o que devo fazer?
Se a transmissão ocorrer no ambiente de trabalho por pessoas ou objetos, ou mesmo no trajeto, deve ser emitida a Comunicação de Acidente de Trabalho, a CAT. Lembrando que o Sindicato pode auxiliar o trabalhador(a), caso necessário.
Como prevenir a contaminação?
Higienizar as mãos com frequência com água e sabão ou álcool gel 70% e evitar contato com pessoas com suspeita ou confirmação da doença.
Nos locais de trabalho é importante a garantia de: • equipamentos de proteção, como máscaras; • ventilação e renovação do ar; • instalação de barreiras físicas no atendimento ao público externo; • higienização dos espaços, e • canais de comunicação para tirar dúvidas e informação sobre protocolos produzidos pelas autoridades sanitárias.
Fonte: vídeo produzido pela CUT Brasil