Como acontece em todas as reuniões da direção colegiada, a do mês de novembro, realizada no último dia 5, contou com a participação do companheiro Zé Dirceu, para um debate sobre conjuntura econômica, abordando “Projetos para o Brasil”.

Zé Dirceu foi líder estudantil, preso pela ditadura, exilado. Com a redemocratização, em 1980, ajudou a fundar o PT, do qual foi presidente nacional durante a década de 90. Exerceu vários mandatos: entre 1987 a 1990 foi deputado estadual constituinte por São Paulo, e, em 1991, 1998 e 2002 elegeu-se deputado federal. Em janeiro de 2003, após tomar posse na Câmara dos Deputados, licenciou-se para assumir o cargo de Ministro-Chefe da Casa Civil da Presidência da República, onde permaneceu até junho de 2005, quando deixou o governo acusado de ser o mentor do chamado Mensalão.

No Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ministro José Dirceu foi condenado sem provas. A teoria do domínio do fato foi adotada de forma inédita pelo STF para condená-lo. Sua adoção traz uma insegurança jurídica “monumental”: a partir de agora, mesmo um inocente pode ser condenado com base apenas em presunções e indícios.

Ao final do debate, a diretoria, por meio do presidente Paulo Lage, manifestou seu apoio e solidariedade ao companheiro.

“José Dirceu ajudou o governo Lula a mudar a cara desse país, sempre com seu espírito de levar a todos os brasileiros seu sonho, que é nosso, o da igualdade social. Lutou para que hoje vivamos em uma democracia. E hoje luta pelos direitos humanos, pela liberdade de expressão e outras questões muito importantes para o nosso país. Estamos com você, companheiro. Receba nosso apoio e solidariedade ”, disse Lage.