Em nosso país, há mais de um mês, a pandemia por coronavírus aflora diversos sentimentos, emoções e atitudes nos indivíduos.

As gerações atuais nunca experimentaram situação tão dramática.

Uma doença nova, grave, acometendo milhares de pessoas de forma rápida e, por vezes, letal.

A migração de indivíduos fez com que rapidamente atingisse todos os continentes.

A Covid 19 é uma doença de transmissão respiratória, muito contagiosa. Sua disseminação e sua letalidade exigem medidas preventivas drásticas.

Ainda não se sabe porque se manifesta de forma diferente entre as pessoas, ou seja, não se conhecem os mecanismos que levam ao desenvolvimento de forma grave em umas pessoas e em outras não.

Sabemos apenas que algumas pessoas portadoras de doenças como hipertensão arterial, diabetes, obesidade, doenças respiratórias crônicas, entre outras, têm maior propensão a evoluir de forma mais grave.

A rapidez com que se propaga e os cuidados necessários no seu tratamento fazem do isolamento social e da higienização as medidas preventivas essenciais, já que não existem vacinas.

O isolamento social faz com que menos pessoas adoeçam ao mesmo tempo, não sobrecarregando o sistema de saúde, já tão deficiente e precário. Traz, no entanto, situações difíceis de serem enfrentadas: atividades econômicas restritas, stress emocional pela reclusão, temor pela privação da renda, pelo desemprego, melancolia.

Por fim, a pandemia impacta drasticamente a vida das pessoas e o mundo do trabalho. Obriga-as a olharem mais para o seu interior e reinventarem seus trabalhos como forma de sobrevivência.

O problema é mundial mas nem todos se veem atingidos e/ou obrigados a cooperarem. O governo, a sociedade, todos somos responsáveis pela modificação desse cenário atual, novo e desconhecido.

Medidas e exemplos devem ser adotados de forma clara, não ambígua, para que todos (a seu modo e de acordo com sua responsabilidade social) caminhem numa mesma direção, apesar das diversidades.

Somente pela união e solidariedade conseguiremos superar gradativamente esta crise.

Ivan Costa 23/04/2020