Em Defesa dos Serviços Públicos, Empregos, Direito e Democracia
Em 18 de março, centrais sindicais, como a CUT, sindicatos e movimentos sociais ligados às frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizarão o Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações – Em Defesa dos Serviços Públicos, Empregos, Direito e Democracia.
Atos, greves e paralisações irão ocorrer por todo o país. Em São Paulo, sindicatos e subsedes da CUT SP preparam-se para este dia e, pouco a pouco, divulgam sua agenda de ações. Na capital, os movimentos farão um ato a partir das 16h, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista.
Diante dos ataques dos governos de Jair Bolsonaro e João Doria aos serviços públicos, aos servidores e, mais recentemente, a ameaça do presidente da República ao Estado Democrático de Direito, a mobilização tem crescido em todo país, aponta o presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo.
“É fundamental que possamos explicar à população sobre a política de sucateamento e desmonte dos serviços públicos e sobre a retirada de direitos do funcionalismo”, diz o dirigente.
Para ele, a população precisa, mais do que nunca, entender que, além de exterminar diretos de quem trabalha atendendo e cuidando da população, “essa política governamental afeta a qualidade dos serviços prestados ao povo. Por isso, essa mobilização é também contra as privatizações que vão prejudicar ainda mais a classe trabalhadora”, completa Izzo.
Secretário-geral da CUT São Paulo, João Cayres defende que é preciso também revogar a Emenda Constitucional 95, de 2016, que congela os gastos públicos por 20 anos. Ao mesmo tempo, se faz necessário criar uma norma que conduza o papel do Estado no desenvolvimento do país.
“Falávamos que esta emenda não daria resultado positivo. E foi o que aconteceu. Ela está afetando todos os serviços públicos, a exemplo do Sistema Único de Saúde [SUS] neste momento no Brasil. O caminho é a revogação imediata desse desmonte. E, no dia 18, é preciso que os trabalhadores do setor público e do setor privado estejam juntos nesta luta”, conclui.
Fonte: CUT-SP