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VIII Congresso CNQ-CUT: Ramo químico resiste aos ataques de Temer

19/07/2017 às 17h50

“A fome não está voltando, a fome voltou. Nós temos que discutir isso com os companheiros e com as companheiras neste congresso. Na mesa de análise de conjuntura, vimos que essas transformações no mundo do trabalho perpassam não só pelo Brasil. Estão acontecendo no mundo inteiro, e o movimento sindical precisa se organizar. O capital já está organizado, então nós precisamos dar esse levante de enfrentamento”, destacou a presidenta da CNQ-CUT, Lucineide Varjão, durante os trabalhos do VIII Congresso da CNQ-CUT, realizado de 12 a 14 de julho, em São Paulo.

Foram três dias de intensa discussão em torno dos desafios colocados pela difícil crise econômica e política do País, marcado pela grave situação de desemprego, ataque aos direitos básicos, como a legislação trabalhista e previdenciária, e o desmonte da Petrobras. O Congresso, inclusive, teve início logo após a aprovação da Reforma Trabalhista e em meio ao anúncio da condenação sem provas do ex-presidente Lula pela justiça de Curitiba.

Formação Sindical, comunicação e a unidade entre os movimentos sociais e sindical foram temas desenvolvidos durante o Congresso, cujas gravações logo estarão disponíveis no Youtube para todos os interessados.

Químicos do ABC na direção

Na nova gestão da entidade, 2017 – 2021, a presidenta Lucineide Varjão foi reeleita para mais um mandato e a categoria química do ABC está representada pelos diretores Sergio Novais (secretaria de Administração); Lucimar Rodrigues (secretaria da Mulher Trabalhadora); Francisco Sales Vieira (secretaria de Formação); Juvenil Nunes da Costa (suplente), e Dalva Oliveira (Conselho Fiscal).