Ainda com algumas incertezas sobre a venda das unidades da Solvay Indupa de Santo André e Bahía Blanca e em plena luta pela reposição salarial de 8,5% de uma única vez nas fábricas, teve início o 11º Encontro da Rede de Trabalhadores no Grupo Solvay Mercosul na manhã desta quarta-feira, 23 de novembro, em São Paulo, capital.

Estão reunidos representantes das unidades brasileiras Solvay de Santo André/SP; Solvay Dacarto Simões Filho/BA; Solvay Osasco/SP; Solvay Brotas/SP; Solvay Itatiba/SP; Solvay Paulínia/SP. Também estão presentes os companheiros argentinos da Solvay Bahía Blanca e Albert Kruft, trabalhador da unidade alemã da Solvay e membro do Comitê de empresa Europeu da Solvay.

Na abertura, algumas lideranças sindicais compareceram para saudar os participantes. Na mesa, mediados pelo secretário de administração do Sindicato dos Químicos do ABC e membro da coordenação da Rede, Juvenil Nunes da Costa, estavam o presidente do Sindicato, Raimundo Suzart, a presidenta da CNQ-CUT, Lucineide Varjão, e o representante da Força Sindical, Edison Bicalho. Lucineide e Edson também integram o Comitê Executivo do sindicato global IndustriALL.

Todos que fizeram uso da palavra reforçaram a importância da rede de trabalhadores nesta difícil conjuntura para a classe trabalhadora em todo o mundo e a necessidade de sermos solidários uns com os outros em todos os países.

“Apesar das incertezas com a venda da unidade de Santo André, temos a certeza de que este é mais um encontro da rede de muitos que estão por vir, uma rede que vem crescendo a cada ano. Este encontro acontece num momento importante para discutir a difícil conjuntura para os trabalhadores, com demissões e ataques aos direitos”, afirmou Raimundo.

O Encontro segue nesta tarde com a presença de representantes do Grupo no Diálogo Social e amanhã na parte da manhã, com deliberação sobre plano trabalho e próximas ações do período.