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Negociação Setor Farmacêutico: sindicatos rejeitam proposta de 5,62% de reajuste

26/03/2014 às 23h08

Negociações continuam na próxima sexta-feira, 28

Um sonoro e imediato NÃO! Foi a resposta dos sindicatos diante da proposta de reajuste salarial apresentada pelo patronato na primeira rodada de negociações da Campanha Salarial 2014 do Setor Farmacêutico, realizada na manhã desta quarta-feira, 26, em São Paulo.

 Os representantes patronais apresentaram proposta com reajuste de 5,62%, que é o índice da inflação do período projetada, com ZERO % de aumento real nossa salários. Na proposta, o índice seria aplicado nos salários até o teto de R$ 6.125,00, e valor fixo de R$ 344,22 para os salários superiores ao teto.

Sobre a licença-maternidade de 180 dias, os representantes patronais propõem conceder desde já para as empresas que possuem acima de 500 trabalhadores. Este número de trabalhadores seria reduzido gradualmente a cada ano, com prazo de cinco anos para todas as empresas praticarem os 180 dias. Os sindicatos querem discutir uma diminuição nesse prazo.

Assim, nada ficou acertado e as negociações serão retomadas dia 28/03, no Sindicato dos Químicos de São Paulo. A mobilização nas fábricas continua até lá.

Com data-base em 1 de abril, a Campanha Salarial 2014 dos trabalhadores do Setor Farmacêutico é coordenada pela Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas do Estado de São Paulo (Fetquim), com participação do Sindicato dos Químicos do ABC, o Sindicato Químicos Unificados, Químicos e Plásticos de São Paulo, Químicos de São José dos Campos e Químicos de Jundiaí.

São cerca de 60 mil trabalhadores envolvidos, 75% da categoria no estado de São Paulo. No ABC, estão cerca de 1.750 trabalhadores em indústrias farmacêuticas, sendo que São Bernardo do Campo concentra 65% dos trabalhadores em indústrias farmacêuticas na região.