Critério para delegado(a) é ter participado de pelo menos uma das três plenárias preparatórias
Os jovens da categoria química do Grande ABC estão participando de plenárias preparatórias ao 1º Encontro de Juventude do Sindicato dos Químicos do ABC, em abril. O Encontro faz parte das ações dos dirigentes sindicais jovens que integram o projeto de intercâmbio sindical internacional do sindicato global IndustriALL.
A primeira plenária preparatória foi realizada dia 28 de setembro, em Diadema, e possibilitou um amplo debate sobre a situação dos trabalhadores(as) no mundo do trabalho. Na segunda plenária, realizada no dia 7 de dezembro, os jovens das fabricas de São Bernardo do Campo debateram a saúde e segurança no ambiente de trabalho.
Última chance
No próximo dia 15, sábado, acontecerá a terceira e última plenária preparatória, com o tema Políticas Públicas, e será na sede central do Sindicato, em Santo André, das 9h às 13h. O Sindicato está localizada na av. Lino Jardim, 401 – Vila Bastos.
Dessas três plenárias, sairão os delegados(as) ao 1º encontro de Juventude do Sindicato dos Químicos do ABC, marcado para os dias 12 e 13 de abril, na cidade de Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo. O objetivo é debater as propostas das planárias e enviar à direção do Sindicato como subsídio à elaboração de ações da entidade nas fábricas.
“As plenárias estão nos possibilitando conhecer de perto as maiores dificuldades encontradas pelos jovens no ambiente de trabalho. Eles discutem, apontam algumas sugestões para sanar os problemas e mostram disposição em participar das ações do Sindicato”, afirma a dirigente sindical Elza Oliveira, integrante do intercâmbio internacional do IndustriALL e autora do projeto de encontro da juventude química.
Ouvir, ouvir e ouvir
Para a dirigente, a proposta de reunir os jovens trabalhadores vai ao encontro da necessidade do Sindicato ouvir a voz da juventude, sobretudo após as grandes manifestações populares ocorridas no Brasil no mês de junho. “Os jovens têm os trabalhos mais precários e são necessárias ações fortes para garantir trabalho decente e estudo. Precisamos nos aproximar deles, trazê-los para a luta sindical. Queremos que eles atuem conosco para desenvolvermos trabalhos que os beneficiem”, pontuou Elza.
