Logo após o lançamento do Caderno de Formação sobre Direitos Humanos, o secretário de Comunicação da CUT-SP, Belmiro Moreira, e Rafael Alves Silva, jornalista da CUT-SP, apresentaram uma mesa mesclada com oficina sobre comunicação sindical.
A mesa foi coordenada pelo secretário geral e de imprensa do Sindicato, Paulão, e pela diretora Maria Luzilândia Rocha de Oliveira.
O secretário de Comunicação da CUT-SP apontou que, no período pós golpe de 2016, a comunicação virtual ganhou importância para transmitir mentiras, as chamadas fake news, para criar medo, criar o ódio e colocas as pessoas contra uma série de políticas públicas, atacando as instituições.
“Os sindicatos sofreram com isso, os trabalhadores sofreram com isso. E essa comunicação derrubou uma presidenta, começou a retirar direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e depois elegeu um presidente de extrema direita e negacionista”, disse Belmiro.
“Essa comunicação invadiu nossos lares, fizeram com que a gente se desentendesse em família. Para se contrapor a essa comunicação, a CUT criou as brigadas digitais”, explicou o dirigente.
“As brigadas digitais têm como objetivo derrotar essa narrativa da extrema direita e fortalecer nosso campo popular e democrático nas redes sociais. Nós fazemos a luta no bairro, no chão de fábrica, no time do futebol, com o jornal do Sindicato e temos agora as redes sociais”, completou.
Conexão e dicas
Rafael Silva, antes de dar dicas de como usar as Brigadas Digitais para fortalecer nossas lutas, trouxe dados do atual cenário da conexão dos brasileiros como, por exemplo, a média diária usada nas redes sociais, idade dos usuários, principais interesses e os sites mais acessados.
“Dos sites mais acessados, YouTube e Google lideram no primeiro e segundo lugar. Em seguida sites de conteúdos adultos e os canais de notícia Globo e UOL, e depois as redes sociais”, afirmou.
Ao final, deixou algumas dicas para tentar furar a bolha e obter um maior alcance das publicações nas redes sociais. Confira abaixo:
– Diversificar assuntos, embaralhar temas, é o que possibilita quebrar a bolha.
– O melhor horário para o Facebook durante a semana é das 8h às 15h.
– Melhor dia de engajamento é terça-feira.
– Finais de semana são dias ruins para postagens. Entre 21h e 7h é ruim qualquer postagem.
– o X, ex-tuitter, hoje pauta a imprensa, e embora a classe trabalhadora não esteja nela, é um meio para tentar pautar a imprensa com as ações sindicais.