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Mulheres Químicas do ABC no ato do 8 de Março na Paulista

Escrito por: Redação
11/03/2024 às 10h29
Mulheres Químicas do ABC no ato do 8 de Março na Paulista
Lideranças químicas se uniram a companheirada da CUT presente ao ato do #8M , realizado na av. Paulista.
Elas, juntamente com o presidente do Sindicato, José Evandro, aproveitaram para levar a mensagem da ICM: a democracia é a garantia primordial para os verdadeiros direitos trabalhistas e a igualdade de gênero.
Foram milhares de mulheres de diferentes regiões de São Paulo, militantes organizadas em movimentos sociais, jovens, senhoras, negras, brancas, defensoras do Estado da Palestina, políticas, sindicalistas, algumas ligadas a partidos políticos, outras não, ativistas e feministas, neste ato pelo Dia Internacional da Mulher.

A tradicional manifestação de São Paulo no 8 de março é convocado por uma frente ampla de organizações de mulheres, entre elas a CUT, federações e sindicatos, partidos políticos, como PT, Psol, PCdoB e PSTU, além da Marcha Mundial de Mulheres, Movimento Negro Unificado, entre outras.

As mulheres aproveitaram a data para pautas centrais para igualdade de gênero, como o fim da violência de gênero, expressa nos altos índices de feminicídio, igualdade salarial, direitos reprodutivos, fim da misoginia e democracia.

Mulheres Químicas do ABC no ato do 8 de Março na Paulista

A origem feminista do 8 de março 

Em 1910, Clara Zetkin propôs, na II Conferência Internacional da Mulher Socialista em Copenhague, um dia internacional dedicado à reivindicação dos direitos das mulheres com a intenção de unificar uma data para celebrar a solidariedade internacional na luta pelos objetivos comuns.

Ainda não havia, no entanto, um dia definido e, entre 1911 e 1914, o Dia Internacional das Mulheres foi comemorado em datas diferentes do mês março. Apenas em 8 de março de 1917, com a deflagração da greve das tecelãs de São Petersburgo, que impulsionou a Revolução Russa, esta data foi consagrada como o Dia Internacional das Mulheres.

Organizações internacionais – como a ONU e a UNESCO – demoraram mais de 50 anos para reconhecer a data, e só o fizeram por pressão e insistência dos movimentos feministas.