“A indústria voltou forte”, celebra o ministro Haddad
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil avançou 1,4% no segundo trimestre de 2024 em relação ao primeiro trimestre, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (3).
No levantamento realizado pela Austin Rating, o Brasil só ficou atrás do Peru, que avançou 2,4% no mesmo período – destaca matéria no site Poder 360.
O crescimento é o maior desde o quarto trimestre de 2020, refletindo uma recuperação econômica robusta após a crise provocada pela pandemia de Covid-19. O resultado superou as expectativas dos analistas, que projetavam um aumento de 0,9%.
Indústria é destaque
O setor industrial e o de serviços foram os principais motores desse crescimento. A indústria teve uma alta de 1,8%, com destaque para atividades como eletricidade e saneamento (4,2%), construção (3,5%) e indústrias de transformação (1,8%).
Por outro lado, as indústrias extrativas enfrentaram uma queda de 4,4%. Já o setor de serviços, que representa quase 70% da economia, cresceu 1%, superando as previsões de alguns analistas.
Analistas do mercado financeiro agora projetam um crescimento anual em torno de 2,5%, de acordo com o Boletim Focus do Banco Central – essa projeção é uma revisão positiva em relação à previsão inicial de 1,6%.
REPERCUSSÃO – “Mais uma notícia boa para a economia. O PIB cresceu 1,4% no 2º trimestre de 2024, alta de 3,3% em relação ao ano passado. Crescimento que se soma ao aumento dos empregos, o consumo das famílias e melhor qualidade de vida. Sem bravata e sem mentiras. É isso que importa”, afirmou Lula.
PROJEÇÃO – “Agora vamos provavelmente reestimar o PIB para o ano, que deve, pela força com que vem se desenvolvendo, superar 2,7%, 2,8%, e há instituições que já estão projetando um PIB superior a 3%”, disse o ministro da economia Fernando Haddad, que pontuou a importância da retomada da indústria. “A indústria voltou forte, a formação bruta de capital fixo veio acima das projeções, o que significa mais investimento. Nós temos que olhar muito para o investimento, porque é ele que vai garantir um crescimento com baixa inflação”, explicou Haddad.
Com informações da SECOM, Diário do Centro do Mundo e Poder 360