Nesse mesmo dia, tem início em Brasília, a sexta edição da Marcha das Margaridas, reforçando os protestos
A Frente Brasil Popular (FBP), a Frente Povo Sem Medo (FPSM), UNE e as centrais sindicais estão convocando a população para o grande ato no dia 13 de agosto, para dizer não ao desmonte ofertado pelo governo Bolsonaro na área da educação e contra os cortes de garantias sociais históricas, como a Previdência Social.
A expectativa das entidades organizadoras é juntar mais de um milhão de manifestantes nas ruas do Brasil.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, “os trabalhadores e estudantes levarão às ruas muita força, intensidade e paralisações, para rejeitar os retrocessos do governo Bolsonaro”.
Marcha das Margaridas levará mais de 100 mil a Brasília no dia 13
Em sua sexta edição, as trabalhadoras do campo apresentam suas reivindicações para a construção de uma sociedade que respeite os gêneros e caminhe para construir a cultura da paz.
O tema da marcha deste ano – “Margaridas na luta por um Brasil com soberania popular, democracia, justiça, igualdade e livre de violência” – já mostra a marcha como uma manifestação, que ocorre de quatro em quatro anos, fundamental para a compreensão da luta das mulheres.
As reivindicações das trabalhadoras do campo têm algumas questões específicas. Mas, no geral, as pautas reivindicadas são semelhantes às trabalhadoras urbanas, como a luta pelo fim da violência e por respeito.
A Marcha das Margaridas é uma homenagem à sindicalista Maria Margarida Alves, assassinada em 12 de agosto de 1983, a mando de latifundiários de Alagoa Grande, na Paraíba. Ela era presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade. Foi morta com uma escopeta calibre 12 que atingiu e deformou seu rosto.