Realizada pelo Sindicato, com apoio de empresas do Polo e da Prefeitura de Santo André, os painéis ficam no saguão da Câmara Municipal até 14 de dezembro
Sim, não poderia ser diferente. Nestes 84 anos de existência, parte da história do nosso Sindicato se entrelaça com a história do primeiro polo petroquímico do Brasil, que ora completa 50 anos.
Fundado em 1938 por trabalhadores da Rhodia, o Sindicato já estava robusto quando o ABC começa a receber trabalhadores de diferentes regiões do País para a construção do Polo Petroquímico do ABC, inaugurado em 1972.
Por isso, coube ao Sindicato dos Químicos do ABC a importante missão de registrar esses 50 anos de história com o lançamento de um livro, um vídeo e uma exposição fotográfica, aberta nesta quarta-feira, 30/11, no saguão do Teatro Municipal de Santo André.
Esse projeto de celebração dos 50 anos do Polo está sendo patrocinado pelas empresas Braskem, Oxiteno e Cabot, e conta com o apoio da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), do COFIP ABC (Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC) e da Prefeitura de Santo André.
O evento reuniu personalidades empresariais, políticas e sindicais. Também prestigiaram a Exposição lideranças históricas da categoria química do ABC, como o Luizão, que trabalhou na antiga Petroquímica União e foi vice-presidente na primeira gestão cutista do Sindicato, eleita em 1982, além dos ex-presidentes da entidade Remigio Todeschini e Paulo Lage.
O Secretário adjunto de Desenvolvimento e Geração de Emprego, Fernando Lima, representou o Prefeito de Santo André no evento.
50 anos do Polo: “Só existe indústria por que existem trabalhadores”
Em sua saudação, o presidente do Sindicato, Raimundo Suzart, reforçou a importância do Polo Petroquímico para a região e para o País, e enalteceu a relação de diálogo entre o Sindicato e as empresas do Polo diante de situações antagônicas. “É natural capital e trabalho terem conflitos, disputas, mas é fundamental sentar e dialogar”, disse.
Raimundo abordou ainda a história de luta da categoria química em defesa de uma indústria química sustentável, recordando o papel fundamental do Sindicato na construção da Frente Parlamentar da Indústria Química de São Paulo, presidida por deputados da região.
“Aqui no Polo temos 11 mil postos de trabalho, diretos e indiretos, a melhor PLR e os melhores salários. Por isso nós temos orgulhos de lançar um livro e um vídeo em conjunto com o COFIP ABC contando esses 50 anos história. Afinal, só existe indústria porque existem trabalhadores”, afirmou Raimundo.
Gestão compartilhada
O representante da COFIP, Luís Antônio Pazin, também destacou o importante papel dos trabalhadores do Polo, em especial no momento da pandemia, no qual, como trabalhadores de serviços essenciais, não pararam um só dia.
“Obedecemos todos os protocolos de segurança e os trabalhadores, determinados, foram um grande exemplo. E o Sindicato teve um papel importante para isso”.
Para Pazin, nunca houve um alinhamento entre parceiros como o atual, com entendimentos sobre a situação do Polo e a união necessária para que ele continue por mais 50 anos.
“Entendemos que é importante uma gestão compartilhada: empresas, autoridades públicas e sociedade. Nosso propósito na Braskem é melhorar a vida das pessoas através do plástico e da química. Quem faz o Polo crescer são as pessoas que lá estão”, afirmou.
Exposição, Vídeo e o Livro sobre os 50 anos do Polo
Durante o coquetel foi exibido o vídeo e apresentação musical com a Orquestra Locomotiva. O cerimonialista foi o jornalista Joaquim Alessi.
A Exposição de Fotos sobre os 50 ano do Polo pode ser vista no Saguão da Câmara Municipal de Santo André até o dia 14 de dezembro.
No dia 15, o livro, o vídeo e a Exposição estarão sendo lançados em um evento em Mauá.
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