Neste domingo (7), quando o Brasil completou 203 anos de sua Independência, milhares de pessoas ocuparam as ruas em todo o país para defender a democracia, os direitos da classe trabalhadora e a soberania nacional. Com o lema “7 de Setembro do Povo – quem manda no Brasil é o povo brasileiro”, a mobilização foi convocada pela CUT, pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, pelo Fórum das Centrais Sindicais, pelo Grito dos Excluídos e Excluídas e por diversas entidades populares.
Em São Paulo, o ato reuniu uma multidão na Praça da República desde as primeiras horas da manhã. A diretoria e a militância do Sindicato dos Químicos do ABC participaram ativamente, levando às ruas as principais bandeiras da categoria: a taxação dos super-ricos, a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a redução da jornada de trabalho sem redução de salário e o fim da escala 6×1.
Além da pauta trabalhista, a mobilização também denunciou as pressões externas e os ataques da extrema direita contra a democracia brasileira. Recentemente, o governo dos Estados Unidos, sob comando de Donald Trump, impôs tarifas abusivas sobre produtos nacionais, numa tentativa de pressionar o Judiciário a aliviar as punições de Jair Bolsonaro e seus aliados golpistas. A medida foi denunciada como um ataque direto à soberania do país.
Para o presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, José Evandro Alves da Silva, a presença nas ruas é fundamental para enfrentar esses retrocessos. “Não podemos aceitar que governos estrangeiros ou a extrema direita tentem ditar os rumos do nosso país. Estamos aqui para defender a democracia, a soberania e os direitos da classe trabalhadora. Queremos mais empregos, justiça tributária, redução de jornada sem redução de salário e que o congresso nacional vote pautas favoráveis à classe trabalhadora e não políticas que aumentem a desigualdade”, afirmou.
Durante o ato, também foi realizada a coleta de votos do Plebiscito Popular por um Brasil mais justo e soberano, que consulta a população sobre temas centrais para os trabalhadores: isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil, maior taxação sobre os super-ricos, fim da escala 6×1 e redução da jornada de trabalho sem corte de salários.
O 7 de Setembro do Povo demonstrou, mais uma vez, a força da organização popular e sindical. Os Químicos do ABC, ao lado de milhares de trabalhadores e trabalhadoras, reforçaram a mensagem de que quem manda no Brasil é o povo brasileiro!
Com informações do Sindicato dos Bancários de São Paulo