Em São Paulo, a concentração das mulheres para o ato será a partir das 16h, em frente ao Masp. A Comissão das Mulheres Químicas do ABC estará presente!
“Sempre fomos o que os homens disseram que nós éramos.
Agora somos nós que vamos dizer o que somos“
Lygia Fagundes Telles
Pela VIDA
O Brasil figura entre os cinco países do mundo com as maiores taxas de feminicídio, que são assassinatos motivados pela condição de gênero da vítima. Ou seja, por ser mulher. Os números são alarmantes: pelo menos 126 mulheres foram mortas no país desde o início do ano e estamos em MARÇO!!!
Para dar um basta nisso, queremos que o Governo mplemente estratégias abrangentes de prevenção, além de cumprir sua obrigação de investigar, julgar e punir os responsáveis; oferecendo proteção e reparação integral a todas as vítimas.
Por Direitos e contra a reforma da Previdência
Além da questão da violência, os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras também estão sendo atacados. A informalidade cresce e caí drasticamente o trabalho com carteira assinada.
Para piorar, o governo apresenta a PEC de reforma de Previdência, que atinge diretamente as mulheres.
Entre as mudanças está a diminuição da diferença de idade de aposentadoria entre homens e mulheres de 5 para 3 anos.
Embora as mulheres tenham consolidado sua participação no mercado de trabalho, elas ainda são responsáveis por todo o trabalho doméstico e de cuidados nas suas casas, o que as ocupa com uma média de 20h semanais a mais de trabalho. Ora, essa dupla ou as vezes tripla jornada de trabalho não consta nas estatísticas macroeconômicas oficiais e nem tem contribuição previdenciária. Assim, o “bônus” de cinco anos a menos era apenas o pagamento de uma parte de uma dívida social gigantesca com as mulheres, que tem parte importante do seu trabalho invisibilizado.
As mulheres não se calarão!
Neste 8 de março daremos início a uma nova jornada de protagonismo das mulheres trabalhadoras na afirmação dos nossos direitos!