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Artigo: Na Argentina, extrema-direita espanca aposentados e pensionistas

Escrito por: Redação
18/03/2025 às 10h35

Por Jose Evandro Alves da Silva

Covardia. Falta de humanidade. Nenhum respeito pelo ser humano e pelos mais necessitados. Descaso contra aqueles que ajudaram a construir o presente, os mais velhos, os aposentados e pensionistas.

Assim age o governo de extrema-direita da Argentina ao mandar espancar e humilhar os idosos que vão as ruas com muita dificuldade para protestar contra as políticas econômicas desumanas do presidente Javier Milei, amigo íntimo de outros políticos de extrema-direita como Donald Trump e Jair Bolsonaro. Para esses três extremistas, a única coisa que importa são os interesses deles próprios e dos milionários que financiam sua vida política.

No Brasil, Bolsonaro se negou a comprar vacinas quando as pessoas morriam de COVID. Nos Estados Unidos, Trump humilha e destrói famílias inteiras de imigrantes latino-americanos que procuram uma oportunidade de trabalho ou fogem da violência social em seus países. Mulheres, crianças e jovens estão sendo caçados em igrejas, escolas e bairros residenciais para serem algemados e deportados de volta para seu país.

Na Argentina, Milei cortou as pensões e todos os benefícios dos “viejos”, como os argentinos carinhosamente se referem aos seus pais e avós, como: transportes, medicamentos, cartões de alimento, auxílio-moradia e outros, deixando-os sem quaisquer meios de subsistência depois de uma vida inteira de trabalho.

Indignados, os filhos e netos dessas pessoas se mobilizaram por meio das torcidas dos times de futebol e foram as ruas protestar, sendo violentamente reprimidos pela Polícia de Milei, junto com seus “velhos”. Assim é a extrema-direita: para os multimilionários, tudo! Para o povo e a família trabalhadora, desprezo, humilhação, pouco caso, desrespeito, sofrimento e morte. Todo o nosso apoio e solidariedade aos trabalhadores, trabalhadoras, aposentados e pensionistas do vizinho pais Argentina.

Jose Evandro Alves da Silva
Presidente do Sindicato dos Químicos do ABC