No período de 2003 a 2013 tivemos um aumento real em nossos salários (acima da inflação) da ordem de 20,3%. Quem ganha o piso da categoria viu seu salário crescer 32,2% acima da inflação, no mesmo período. Quem tem pouco mais de 30 anos sabe que foram esses os melhores anos de nossas vidas como membros da classe trabalhadora.
Com Lula e Dilma a categoria voltou a crescer junto com o crescimento e fortalecimento das nossas empresas. Hoje somos cerca de 42 mil trabalhadores em mais de 900 empresas do ramo químico nas sete cidades da região do ABC. Crescemos também em consciência e sindicalização e, por isto, em direitos. Poucas categorias no Brasil possui os salários e os benefícios que aqui temos. Mas nem sempre foi assim.
Nos anos 90, eram privatizações, terceirização e desemprego. A receita neoliberal do PSDB no governo FHC. O governo dos patrões: altos lucros, filas de desempregados, nenhuma qualificação profissional gratuita, jovens sem chance de ganhar experiência no primeiro emprego, pobreza e depressão. Nós, os Químicos do ABC vimos a categoria reduzir de 40 para 25 mil trabalhadores.
Agora chegou a hora de decidirmos, uma vez mais, o tipo de governo que queremos: aquele que nos beneficia e as nossas famílias, como trabalhadores. Ou, uma vez mais, o governo dos patrões, que beneficia somente a eles. Como sempre dissemos, é na hora do voto que decidimos se vamos ou não ter empregos, se vamos ou não ter aumento de salários, se vamos ou não ser terceirizados com menos direitos e benefícios etc. A decisão está em nossas mãos.
O 11º. Congresso do nosso Sindicato (março 2013) adotou a Resolução de Apoiar o Governo Dilma e sua Política Industrial que prioriza a exploração do Pré-sal e o crescimento sustentável da indústria química, gerando ainda mais empregos de qualidade, inclusive na região do ABC.
Os candidatos de oposição a Dilma não apoiam essa política e apresentam programas que enfraquecem o Pré-sal, viabilizam a terceirização, priorizam o mercado financeiro e a importação em detrimento da produção industrial no País. Ou seja, voltar a gerar empregos no exterior, enfraquecendo por aqui a nossa capacidade de obter aumento real de salários e melhor condição de vida para nós e nossos filhos. De novo, a decisão está em nossas mãos.