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Lula, 1992: "Os químicos estão inovando"

15/04/2011 às 19h58

Com estas palavras, o então presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) Luiz Inácio Lula da Silva resumiu a iniciativa da diretoria do Sindicato dos Químicos do ABC de discutir, no ano de 1992, o que viria a ser a indústria química oito anos depois, em 2000. 

O “companheiro Lula” (como era e ainda é chamado o presidente) participou do encerramento do Seminário “A Indústria Química no ano 2000 – Desafios e Perspectivas”, que discutiu a situação da indústria química no País e suas perspectivas, trabalho e tecnologia, novas formas de organização do trabalho e a relação do trabalho com a saúde e o meio ambiente.

Lula discorreu sobre a “a indústria química que queremos”. E nesse sentido, falava da necessidade de “retomada do crescimento” e de “construir saídas que eliminem estrangulamentos”. O primeiro objetivo foi alcançado em seu governo.

O segundo, segue sendo um desafio, enfrentado em parte pelas obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Mas ainda há muito o que fazer para que a indústria química cresça de forma sustentável até 2020, como planejam as empresas do setor. Identificar os obstáculos e os meios para superá-los é o objetivo do Ciclo de Debates e da Conferência Internacional “A indústria química em 2020”, que realizaremos no segundo semestre desse ano com a presença de especialistas, empresários, autoridades públicas e toda a categoria química, além de convidados brasileiros e estrangeiros. 

Um estudo está sendo elaborado pela assessoria técnica do Sindicato para identificar as principais mudanças havidas na indústria química em termos de fusões e aquisições, reestruturação, perfil do emprego, condições e relações de trabalho, e diálogo social.

O estudo subsidiará a categoria e os debatedores nos eventos. Além de Lula que mais tarde viria a ser o primeiro presidente operário da nossa história, outros participantes de 1992 vieram mais tarde a tornar-se ministros, presidentes de fundações e empresas estatais, governadores, deputados, senadores, prefeitos, vereadores, dirigentes sindicais ou simplesmente trabalhadores formadores de opinião na sua empresa ou na sua comunidade. Puderam, assim, colocar em prática as ideias que debatemos e as propostas que geramos.

Esperamos agora, repetir o feito e ajudar a construir a indústria química que queremos. 

A diretoria.

Sindicato dos Químicos do ABC
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