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Atenção: orientação sindical especial aos sequelados pela Covid

03/11/2021 às 15h35

Confira artigo da Assessoria de Saúde e Previdência da Fetquim/CUT

Por  Assessoria de Saúde e Previdência da Fetquim/CUT

O secretário de Saúde da Fetquim, André Alves, alerta os sindicatos a desenvolverem orientação sindical especial para o enorme contingente de trabalhadores e trabalhadoras sequelados pela Covid-19.  “Muitos dos sequelados, principalmente os que estiveram internados e intubados, precisam garantir seus direitos e continuar a exigir o reconhecimento da CAT nos casos de contaminação laboral.”

As sequelas físicas e psicológicas de trabalhadores contaminados por Covid-19 estão sendo de longa duração 

A Divisão de Pneumologia do Instituto de Coração de São Paulo,  realizou em julho de 2021,  avaliação de 750 pacientes internados por Covid no 1º semestre de 2020 e 60% deles apresentaram sequelas como falta de ar, fraqueza, fadiga e dificuldade de concentração e memória, após um ano depois da internação. Também o Instituto de Medicina Física e de reabilitação do Hospital das Clínicas constatou que a instabilidade emocional provocada pela Covid cria dificuldades em manter a condição funcional adequada para o retorno à vida normal dos contaminados.. (Estadão 30/10/21).

“Esta nova realidade precisa ser levada em conta nas avaliações de desempenho das empresas e os sindicatos devem estar atentos a isso”, diz André.

O Estudo de Casos quanto aos contaminados pelo novo coronavírus, entre trabalhadores químicos e petroleiros, divulgado pela Fetquim-CUT e Nevis – UNB, também constatou que entre os 10 trabalhadores entrevistados, três se queixaram de sequelas físicas e psicológicas e buscavam acompanhamento médico e de reabilitação. 

Busca da proteção previdenciária e da reabilitação profissional

Airton Cano, coordenador político da Fetquim e diretor do Sindicato dos Químicos do ABC, adverte que muitas cláusulas sociais continuam sendo garantidas pelo acordo coletivo dos Químicos no Estado de São Paulo, junto à Fetquim, e “os sindicatos filiados com as suas assessorias na área de saúde e previdência precisam estar atentos a continuar oferecendo a proteção trabalhista e previdenciária aos trabalhadores”. “Muitos dos trabalhadores contaminados têm direito à estabilidade conforme a lei previdenciária nos casos de contágio laboral e os sequelados devem exigir do INSS a reabilitação profissional também assim como junto aos convênios médicos das empresas.”

O secretário de Saúde denuncia que o atual governo aumentou a desproteção da saúde dos trabalhadores “ Bolsonaro só contribuiu para tirar mais direitos dos trabalhadores e é responsável também pelas 610 mil mortes que ocorreram no Brasil até agora, como concluiu a CPI da Covid no Senado em Brasília. Basta de Bolsonaro!”

Com informações do Jornal Estadão (30/10/21).

 

Sindicato dos Químicos do ABC
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