Por José Evandro Alves da Silva
Uma organização criminosa tentou roubar o resultado das eleições que elegeu Lula presidente, porque deseja continuar no poder em benefício de seus próprios interesses. Liderada por um ex-militar expulso do Exército porque tentou explodir um quartel quando jovem, Jair Bolsonaro, essa organização está sendo julgada por inúmeros crimes, incluindo: tentativa de explodir o aeroporto de Brasília com bombas acopladas a um caminhão de combustível; tentar invadir a sede da Polícia Federal depois de incendiar ônibus e automóveis; bloquear estradas com caminhões Brasil afora; ocupar a frente de quartéis e tiro-de-guerra em todo o país exigindo uma reação armada contra o resultado das eleições; planejar o assassinato do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do presidente do Tribunal Eleitoral Alexandre de Moraes; atacar e destruir a sede dos três poderes em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023 para desestabilizar o país e forçar a destituição do governo democraticamente eleito.
A capivara é longa, como se diz no mundo do crime, e os B.O.s não param: o pai, líder da quadrilha, cumpre prisão domiciliar por tentativa de fuga, enquanto o filho – Eduardo Bolsonaro, deputado licenciado há meses sem trabalhar – ataca a economia, a indústria e os empregos no Brasil, a serviço de um governo estrangeiro. Traidor da pátria, será preso se um dia tiver coragem de voltar ao Brasil ou quando for extraditado por ordem judicial.
Pela primeira vez na história de nosso país, gente muito poderosa se senta no banco dos réus como qualquer bandido, para encarar a Justiça: generais, capitão, deputados, ex-ministros, empresários, … a lista é longa, assim como os crimes que cometeram.
É a hora da verdade. Ainda que defendidos pelos melhores e mais caros advogados do país, o mais provável é que todos sejam condenados. “Lugar de bandido é na cadeia, sem mimimi nem vitimização”, como dizia o “imbrochável” capitão, hoje brochado, choroso, doentinho, todo vitimizado, como qualquer delinquente quando se vê frente à Justiça.
José Evandro Alves da Silva é presidente do Sindicato dos Químicos do ABC