No início de fevereiro, a Ecoplas demitiu 40% dos trabalhadores da empresa, recusou-se a indenizá-los, não cumpriu a cláusula da PLR mínima e ainda quer o parcelamento do pagamento das verbas rescisórias, o que, segundo muitos dirigentes do Sindicato, está virando “moda” no ABC.

“As empresas alegam que não têm condições de cumprir a Convenção Coletiva, acham que o pagamento das verbas rescisórias é igual carnê das Casas Bahia, em doze vezes ou mais, e ainda jogam trabalhadores contra o Sindicato dizendo que é a entidade que não aceita o acordo”, denuncia o diretor Aírton Cano.

De fato, o Sindicato dos Químicos do ABC não aceita o parcelamento das verbas rescisórias porque elas são direito básico daqueles que acabaram de perder seu emprego, muitas vezes a única fonte de renda da família.