O presidente do Sindicato, José Evandro, mais um grupo de diretores estiveram na manhã deste dia 28/11, distribuindo panfletos e conversando com a população, na Praça da Matriz de São Bernardo do Campo, sobre o que está em jogo com a política do governo Tarcísio de corte de verbas na educação e privatizações de empresas públicas como a Sabesp, o Metrô e a CPTM.
A iniciativa é de apoio à luta dos servidores e servidoras estaduais e trabalhadores e trabalhadoras dessas estatais que estão em greve unificada neste 28 de novembro contra essa política de Tarcísio. Ainda hoje haverá um grande ato de protesto contra as privatizações, a partir das 15h, na Alesp, em São Paulo.
“Se privatizar, os serviços vão piorar e as tarifas vão aumentar”, destaca o folheto distribuído, que cita, como exemplo, a concessionária de energia elétrica na capital que deixou parte da população sem luz por vários dias e o péssimo serviço nas linhas de trem 8 e 9 que foram privatizadas e praticamente todos dos dias um problema, provocando transtornos para a população que depende desse transporte.
Motivos da Greve Unificada de 28/11
Os representantes dos sindicatos e de centrais sindicais elencaram os principais pontos que levaram à Greve unificada do dia 28. Entenda:
– No dia 17 de outubro, o governador Tarcísio de Feitas (Republicanos) enviou para Alesp, em regime de urgência, o projeto de lei 1501/2023 que autoriza a privatização da Sabesp. A proposta já passou pelas comissões e está pronta para ser votada em plenário, sendo realizada apenas uma audiência pública;
– Neste mesmo dia, o governador apresentou ao Legislativo paulista a proposta de emeda à constituição estadual 9/2023 que prevê um corte de quase R$ 10 bilhões na educação paulista ao estabelecer a redução de percentual de aplicação de receitas do estado de 30% para 25% no ensino público.
– professores da rede estadual lutam contra o projeto de lei complementar 138/2023 que trata da reforma administrativa
– além de luta contra privatização, os metroviários exigem a readmissão de trabalhadores, vítimas de práticas antissindicais.
– Os ferroviários querem a paralisação do processo de privatização, em especial da linha 7 – Rubi, incluída no projeto Trem Intercidades (TIC), com leilão marcado para o final de fevereiro de 2024.