Posts

Greve na Rhodia Química é discutida na França

13/06/2014 às 17h54

Paulo Lage, Raimundo Suzart e Juvenil Nunes comunicaram aos líderes sindicais franceses sobre o comportamento da gerencia da empresa Solvay, no Brasil, na recente greve ocorrida na planta em Santo André

Além de conhecer a experiência francesa de qualificação profissional para os desafios do futuro da indústria química, os dirigentes do Sindicato dos Químicos do ABC Paulo Lage, Raimundo Suzart e Juvenil Nunes comunicaram aos líderes sindicais franceses sobre o comportamento da gerencia da empresa Solvay, no Brasil, na recente greve ocorrida na planta em Santo André.

Causou particular estranheza, o fato da empresa apelar à Justiça do Trabalho sem antes esgotar os recursos da negociação coletiva de boa-fé, que inclui o reconhecimento ao direito de greve dos trabalhadores. Pior ainda, foi a utilização do recurso chamado “interdito proibitório”, que nada mais é do que o cerceamento do trabalho sindical junto aos trabalhadores da categoria. No caso, os dirigentes sindicais sequer podem aproximar-se dos portões da empresa para dialogar com os trabalhadores e convencer os indecisos e aqueles movidos pela pressão das chefias, a aderir ao movimento.

O Sindicato dos Químicos do ABC classifica atitudes desta natureza como antidemocráticas e contrárias às boas relações industriais que apregoa a direção da Solvay a nível mundial. Por essa razão, solicitou aos colegas da CFDT-FCE que o assunto seja levado a mais alta direção da empresa e ao Conselho de Empresa Europeu, que reúne representantes dos trabalhadores das unidades da Solvay na Europa.

Para o Secretário de Administração e Finanças do Sindicato e membro da coordenação da Rede de Trabalhadores do Grupo Solvay Juvenil Nunes Costa “o encontro com dirigentes sindicais do grupo Solvay na Franca constitui uma oportunidade para melhorarmos a comunicação e a coordenação sobre os desafios atuais e futuros que ainda compartilhamos”.