Em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (25), as trabalhadoras e trabalhadores da Lipson decidiram encerrar a greve deflagrada na manhã de ontem, diante da contraproposta da empresa.

O principal motivo que levou a paralisação da produção, a cobrança integral do convênio médico, caiu para 50%. Em relação aos outros problemas, como perseguições e desconto do dia com um minuto de atraso na entrada do turno, ficou acordado que haverá reuniões semanais entre o líder e os trabalhadores da produção para discutir os problemas do chão da fábrica e o respeito a CLT, que prevê a compensação ao final do expediente de atrasos até 10 minutos na entrada do trabalho.

As trabalhadoras(es) também conquistaram 90 dias de estabilidade, pagamento integral das horas paradas e compromisso da empresa em não perseguir os trabalhadores.

Outro encaminhamento aprovado trata da refeição: trabalhadores e RH buscarão prestadora de serviços para trazer as refeições ao local de trabalho.

Na avaliação do coordenador da regional de Diadema, José Evandro, o movimento foi uma experiência excelente para o conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras.

“Foi a primeira paralisação na Lipson, nove trabalhadoras participaram das rodadas de negociações com a empresa junto com o Sindicato e o mais importante é que agora todos estão unidos e sabem a força que tem uma mobilização”, comentou o dirigente.