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Grito dos excluídos: movimentos sociais contrários ao governo Bolsonaro irão às ruas dia 7 de setembro

03/09/2021 às 12h46

Ato #7SFORABOLSONARO em São Paulo será no Vale do Anhangabaú

 

No dia 7 de setembro, próxima terça-feira, os brasileiros vão ocupar as ruas de mais de 160 cidades do Brasil e exterior em mobilizações pelo #ForaBolsonaro e pelo Grito dos Excluídos. A indignação da maioria da população contra o pior presidente da história do país também ocupará as redes sociais.

A manifestações está sendo organizadas pela CUT, centrais sindicais e movimentos sociais. que integram as frentes Brasil Popular e Povo se Medo.

Com o tema ‘Vida em Primeiro Lugar’, a 27ª edição do Grito dos Excluídos e Excluídas em 2021 traz como mote a luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda.

De acordo com os organizadores do Grito, em razão da pandemia de covid-19, os atos seguirão os protocolos sanitários de distanciamento social, uso de máscaras e álcool em gel.

Em São Paulo, o ato será realizado no Vale do Anhangabaú a partir das 14h. O governador João Dória (PSDB) chegou proibir os atos no estado, mas uma decisão da Justiça garantiu o direito à manifestação.

“Se queremos mudar os rumos do país, voltar a crescer com democracia, com justiça social, a nossa principal tarefa é tirar Bolsonaro” diz Sérgio Nobre, presidente nacional da CUT, se referindo ao presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL), reprovado por 63% dos brasileiros, segundo pesquisa PoderData.

O dirigente afirma que os crimes cometidos pelo presidente da República estão claros. “A CPI da Covid tem mostrado isso, então, é preciso uma enorme pressão nas ruas”, diz.

Além de exigir respeito à democracia brasileira e suas instituições, as manifestações também terão caráter de protesto contra a desastrosa condução do país pelo atual presidente – uma política que tem como resultado o crescimento do desemprego, da inflação, dos altos preços dos alimentos e dos combustíveis, que empurra a população cada vez mais para a pobreza e para a fome.

Esta semana, o aumento de mais de 50% da bandeira tarifária adicional da energia elétrica passou a compor a já extensa lista de motivos para os protestos. É mais uma das ações do governo que penalizam os trabalhadores brasileiros, em especial, os mais pobres.

A hora do basta já passou. A urgência do fim do governo Bolsonaro é uma questão de sobrevivência para o povo brasileiro. Por isso, as entidades exigem também que Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados paute o impeachment de Bolsonaro. Motivos que justifiquem o afastamento não faltam. Pedidos protocolados também não. São mais de 130.

Ação Solidária

Como resposta – e para dar exemplo de respeito à vida – a CUT, centrais e movimentos sociais farão uma ação solidária neste dia, em São Paulo. Desde já, estão arrecadando mantimentos para distribuição a famílias carentes.

 

 

 

Sindicato dos Químicos do ABC
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