Atos, protestos e paralisações marcam o dia 29 de Maio em todo o país em defesa dos direitos e da democracia. O Sindicato realizou protestos em cinco fábricas da região
O Sindicato dos Químicos do ABC participou dos protestos e manifestações desde 29 de Maio, Dia Nacional de Manifestações e Paralisações, convocada por movimentos e centrais sindicais contra a terceirização, a retirada de direitos trabalhistas e sociais e o ajustes fiscal dos governos. Os protestos tiveram início por volta das 7h, e alguns se estenderam em até três horas, envolvendo cerca de dois mil trabalhadores no total.
As fábricas com realização de protestos foram:
Solvay Indupa (Santo André)
Oxiteno (Mauá)
Colgate (São Bernardo)
e Lipson (Diadema).
Essas mobilizações atendem a convocação da CUT, de outras centrais sindicais e movimentos sociais e aconteceram em várias cidades do país, envolvendo várias categorias profissionais, incluindo trabalhadores do setor público, todos contrários ao Projeto de Lei 4330, que regulamenta a terceirização, contrário às Medidas Provisórias 664 e 665, que retiram direitos previdenciários e trabalhistas, e ao ajuste fiscal proposto pelo ministro Joaquim Levy.
Na Oxiteno, em Santo André, soma-se aos motivos do protesto a cobrança por mais saúde e segurança no ambiente de trabalho. No início deste mês, o trabalhador Danilo Cantalice, de 32 anos, foi vítima fatal de um acidente dentro da fábrica.
Os movimentos sociais e sindical defendem a aprovação da fórmula 85/95, que acaba com o fator previdenciário e melhora o atual sistema de aposentadoria do país.
“Não podemos aceitar que sejam os trabalhadores a pagar a conta dos ajustes econômicos e não vamos aceitar retrocessos”, afirmou o presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, Raimundo Suzart.
Após os protestos, a diretoria e a militância do Sindicato participaram da marcha e ato em São Bernardo do Campo, que saiu da sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, dirigindo-se pela rua Marechal Deodoro, até a Igreja Matriz.