Por José Evandro Alves da Silva
Serão 100 bilhões de euros em investimento no Brasil nos próximos 5 anos: esse é o principal resultado da visita do presidente Lula à França na semana passada.
Lula sabe mostrar com competência e paixão as potencialidades do Brasil e dos brasileiros, o que temos de melhor, o que vendemos e o que queremos comprar.
Seu principal objetivo é atrair investimentos que vão se transformar em milhões de empregos de qualidade e melhores salários para os trabalhadores brasileiros.
Assim, Lula vai atingindo seu objetivo de vida, que é melhorar a vida do povo. Certamente, parte desses investimentos vai movimentar as fábricas da região do ABC, afinal, aqui produzimos matérias-primas para muitos setores, como a indústria automotiva e aeronaval.
A Faurecia Automotives, localizada em São Bernardo do Campo, e a exploração do pré-sal na Baixada Santista são exemplos dessa dinâmica industrial.
Recordemos que, em 2019, o então presidente extremista Jair Bolsonaro, atualmente no banco dos réus enfrentando acusação de chefiar uma organização criminosa que queria roubar as eleições de 2022, cancelou reunião com o chanceler da França para ir ao barbeiro. Depois, chamou de “feia” a esposa do presidente francês Emmanuel Macron. Um comportamento de cafajeste, nunca de um presidente da República.
Lula é reconhecidamente um “estadista”, um “homem de Estado”, o que, no dicionário Houaiss, quer dizer: “pessoa versada nos princípios ou na arte de governar, ativamente envolvida em conduzir os negócios de um governo e em moldar a sua política; ou ainda, pessoa que exerce liderança política com sabedoria e sem limitações partidárias”.
Macron é considerado um político de centro-direita e mantém, com o presidente Lula, de centro-esquerda, excelentes relações entre chefes de Estado focados no bem-estar e na prosperidade de seus povos, não em suas ideologias e interesses pessoais. Ganhamos todos nós.
José Evandro Alves da Silva é presidente do Sindicato dos Químicos do ABC