Novamente estão em disputa dois projetos para o país, novamente a escolha está entre avançar ou retroceder
No próximo domingo, 05 de outubro, os brasileiros e as brasileiras irão às urnas para eleger o presidente(a) do Brasil, governadores de Estado, senadores(as), deputados(as) federais e estaduais.
A escolha sobre em quem votar, em cada um dos cargos, é muito importante. Na presidência e no governo do estado, seu voto determinará qual o caminho que o Brasil e São Paulo irão trilhar nos próximos quatro anos, o que certamente irá impactar na qualidade de vida e trabalho de cada um de nós e de nossas famílias.
Mais uma vez estão em disputa dois projetos antagônicos. Os dois projetos já foram colocados em prática, e o povo e os trabalhadores os conhecem muito bem. Recordar é importante para não haver retrocessos.
Como pontuamos no editorial da edição de setembro do Sindiquim, no período de 2003 a 2013 a categoria química teve um aumento real no salário (acima da inflação) da ordem de 20,3%. Quem ganha o piso da categoria viu seu salário crescer 32,2% acima da inflação, no mesmo período. Quem tem pouco mais de 30 anos sabe que foram esses os melhores anos de nossas vidas como membros da classe trabalhadora.
Com Lula e Dilma a categoria voltou a crescer junto com o crescimento e fortalecimento das nossas empresas. Hoje somos cerca de 42 mil trabalhadores em mais de 900 empresas do ramo químico nas sete cidades da região do ABC. Crescemos também em consciência e sindicalização e, por isto, em direitos. Poucas categorias no Brasil possui os salários e os benefícios que aqui temos. Mas nem sempre foi assim.
Nos anos 90, eram privatizações, terceirização e desemprego. A receita neoliberal do PSDB no governo FHC. O governo dos patrões: altos lucros, filas de desempregados, nenhuma qualificação profissional gratuita, jovens sem chance de ganhar experiência no primeiro emprego, pobreza e depressão. Nós, os Químicos do ABC vimos a categoria reduzir de 40 para 25 mil trabalhadores.
A importância de eleger deputados que defendem nossas bandeiras e reivindicações
Os trabalhadores precisam ampliar as bancadas de senadores e deputados comprometidos com as nossas reivindicações tanto em Brasília, no Congresso Nacional, como no Estado de São Paulo, que enfrenta problemas gravíssimos com a segurança pública, educação, saúde e a questão do abastecimento de água.
É no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa que os parlamentares definem projetos envolvendo questões como a jornada de trabalho, previdência social e o fator previdenciário; a proibição de demissões imotivadas e tantos outros avanços que são bandeiras históricas da luta recente da classe trabalhadora.
E mesmo que os projetos venham da presidência e até da pressão do poder popular, é o congresso que tem poder de voto para aprovar, rejeitar e até modificar essas propostas.
A responsabilidade do voto
Agora chegou a hora de decidirmos, uma vez mais, o tipo de governo e deputados que queremos: aqueles que nos beneficia e as nossas famílias, como trabalhadores. Ou, uma vez mais, um governo e um congresso dos representantes dos patrões, que beneficiam somente a eles.
Como sempre dissemos, é na hora do voto que decidimos se vamos ou não ter empregos, se vamos ou não ter aumento de salários, se vamos ou não ser terceirizados com menos direitos e benefícios etc.
A decisão está em nossas mãos. Pense nisso!