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Novembro de 2021: Fila do INSS com 1,85 milhão de benefícios na espera

18/11/2021 às 12h13

Por Assessoria de Previdência e Saúde da Fetquim-CUT

Segundo Airton Cano (foto), coordenador político da Fetquim-CUT, “A crueldade da política neoliberal do governo Bolsonaro prioriza o pagamento trilionário dos juros bancários extorsivos da dívida interna ao sistema financeiro e atrasa deliberadamente quase 2 milhões de benefícios do INSS deixando famílias ao relento e sem subsistência. Sem deixar de falar da PEC do Calote que atrasará por anos os precatórios dos que tem direitos a receber da Previdência por causa de processos na justiça ”.

A assessoria de Previdência e Saúde da Fetquim- CUT, a partir de dados estatísticos do INSS, constatou que no início de novembro de 2021, 1,85 milhão de pedidos de benefícios feito há mais de um ano pelos segurados estão numa enorme fila de espera na Previdência. São mais de 760 mil benefícios aguardando por uma perícia médica para auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, e mais de 1 milhão de outros benefícios, entre os quais aposentadorias e pensões.

Para o Paulã (foto), Secretario Geral do Sindicato dos Químicos do ABC, “Essa fila se agravou ainda mais durante o governo Bolsonaro por causa também da Reforma da Previdência do Bolsonaro de destruição de direitos. Só temos a lamentar esse retrocesso como aposentadoria aos 65 anos, redutor nas pensões, entre outros direitos. É urgente a mudança desse governo, novos deputados que restabeleçam nossos direitos e continuar pressionando para que os segurados sejam respeitados em seus direitos adquiridos”.

A causa dessa longa espera é que a Previdência deveria abrir concurso para mais de 2 mil médicos peritos, além dos 3.500 existentes. Deveria abrir também concursos para 10 mil servidores do INSS, já que milhares de analistas e técnicos previdenciários aposentaram nos últimos três anos, e pior abriu vagas temporárias na previdência para dar uma “boquinha” para militares aposentados atrasando ainda mais a concessão por desconhecerem matéria Previdenciária.

Para André Alves, Secretário de Saúde da Fetquim, e Diretor dos Químicos Unificados de Campinas, denuncia que na ida de Guedes a Dubai, o Ministro mentiu ao dizer “ Que o governo cortou privilégios na Previdência, quando na realidade melhorou a previdência dos militares e exigiu que os trabalhadores mais pobres trabalhem até a morte, por terem expectativa de vida próximo aos 65 anos”. André continua denunciando o governo: “ Na realidade com as novas regras draconianas, Bolsonaro e Guedes, destruíram os direitos previdenciários e agora vem criminosamente atrasando os benefícios sagrados dos trabalhadores após contribuírem longos anos prá Previdência. Fora Guedes e Bolsonaro, já!”

Por Assessoria de Previdência e Saúde da Fetquim-CUT com informações do INSS

Foto home: Elza Fiúza/ABr